Rodrigo Lermen: inspire-se, não copie

Foto: Rodrigo Lermen

Na casa de Rodrigo Lermen, todo mundo fotografava. Natural que ele, bem cedo, se interessasse pelo assunto. Filho e neto de fotógrafos, o rapaz foi criado praticamente dentro de um estúdio. Aos dez anos de idade, já auxiliava o pai em eventos. Aos treze, começou a fotografar books. Logo, assumia o estúdio familiar.

Foto: Rodrigo Lermen
Rodrigo Lermen: saber lidar com pessoas é fundamental (foto: Autorretrato)

“Aos quatorze tive minha primeira equipe e fiz meu primeiro casamento sozinho, e desde então não parei mais”, diz, orgulhoso.

Aos 26 anos de idade, natural de Salvador do Sul (RS), Rodrigo atua em Antônio Prado (também no RS), cidade onde sua mãe mantém um estúdio – o pai toca o estúdio de Salvador do Sul. Lucas, o irmão mais novo, também manteve a tradição: tem um ateliê de fotografia em Caxias do Sul.

Rodrigo atua em parceria com Lucas. Enquanto este concentra maior foco em casamentos, aquele trabalha mais dentro do estúdio, produzindo books fotográficos, ensaios com casais e crianças. Seus books são feitos em duas sessões, uma externa e outra diante do fundo infinito.

“Nosso estúdio é referência em toda a região. Trabalhamos diariamente com bebês e ensaios de quinze anos, os quais são os mais procurados”, informa Rodrigo, que utiliza em seus trabalhos uma câmera Nikon D3, lentes 24-70mm 2.8 e 50mm 1.8. Também dispõe de três digiflashes no estúdio, pois usa bastante a iluminação contínua.

Equipamento, no entanto, não é tudo: “O fotógrafo deve entender direção de luz, e o principal, ter bom gosto”, considera Rodrigo. “Além desses itens, é fundamental que o fotógrafo saiba lidar muito bem com pessoas, pois, no meu caso, a maioria dos trabalhos não são com modelos profissionais, então é preciso ter muita paciência e deixar a pessoa à vontade para se obter um bom resultado”.

Outra dica que esse fotógrafo deixa é: procure boas referências. Porém, ele alerta para o seguinte: admire e se inspire em bons fotógrafos, mas não tente fazer igual a eles, e sim busque desenvolver seu próprio estilo. E pratique à exaustão, experimentando técnicas novas. “Fotografe amigas, convide outras pessoas para serem fotografadas, essa é a melhor escola”, garante o gaúcho.

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