Newborns: mais ideias com Digachis
Não é só porque o mercado de fotografia de recém-nascidos está em alta no país. É que ver fotos de bebezinhos cochilando tão serenamente aquece o coração. Mas também gera dúvidas, se você é um dos que estão considerando seriamente entrar no negócio. Assim, Photo Channel pediu ao pessoal do Digachis para mostrar algumas de suas produções e falar um pouco sobre esse segmento tão, digamos… fofinho.
Digachis é o nome do estúdio do casal Marcus Aurélio e Weronica Eler. Ambos têm 23 anos de idade e são naturais do Mato Grosso. Ele, de Várzea Grande, ela de Sinop. Conheceram-se na faculdade, em 2009, e já em 2011 abriram o negócio, em Cuiabá (MT). Em maio desse ano fizeram seu primeiro ensaio “newborn” – Júlia, de apenas oito dias. “Nos apaixonamos por esse trabalho e decidimos nos dedicar integralmente a isso, aproveitando também que na cidade não tinha nenhum estúdio especializado. Literalmente, abrimos o mercado de Cuiabá”, diz Weronica.
Ela conta que o trabalho é divulgado em maternidades, mas é o famoso boca a boca que funciona melhor. “Alguns meses temos muitos ensaios, outros são mais fracos, mas está cada vez melhor. Os pais daqui parece que são os mais tranquilos do Brasil, pois vejo outros fotógrafos de recém-nascidos reclamando muito disso, mas poucas vezes tivemos problemas com pais nervosos. O que podemos dizer é que o mercado daqui tem tudo para crescer cada vez mais”, afirma, otimista.
Sobre o trabalho, ela explica que Marcus é quem “pilota” a câmera, enquanto que ela cuida do bebê, mas há muita colaboração, com ele a ajudando no posicionamento do modelo e ela dirigindo o clique. E ambos dividem a produção, tratamento de fotos e contato com os papais.
A câmera utilizada é uma Nikon D90, com uma lente 35 milímetros 1.8. A iluminação aplicada depende do local. Como as sessões ocorrem bastante na casa dos clientes, nem sempre a luz natural é uma opção. Assim, eles têm sempre um flash à mão, para usá-lo rebatido. E há uma série de outros acessórios: “Sempre compramos algo novo para cada ensaio. Como fotografamos na casa do cliente, não podemos levar todos os nossos materiais, pois não cabe no carro, então sempre separamos dois cestos, no mínimo, levamos o pufe com várias mantas e os acessórios, como toucas e tiaras. Levamos também um galho, para o caso de conseguirmos fazer fotos do bebê no sling [tecido usado para transportar bebês]. Usamos um som de chiado, é um som parecido com o que o bebê ouvia no útero – além de acalmar, mascara os outros sons. Nos nossos ensaios, os riscos que o bebê corre são zero, nos preocupamos sempre com a segurança e nossos materiais são comprados já pensando no recém-nascido”, garante Weronica, que aconselha aos interessados se especializarem no assunto, pois é um trabalho que exige dedicação integral. No mais, acredita, é necessário muita paciência e amor.
Vejamos algumas produções do casal, com suas considerações a respeito:
Viola: “Precisávamos fazer esta foto. A viola-de-cocho é um dos símbolos da cultura cuiabana e fomos fotografar esse menino e nos deparamos com uma família de músicos regionais. Foi uma foto que nos deu orgulho e para a família também. A viola é mais larga que o violão, então conseguimos colocar ele ali muito fácil – ficou a mãe de um lado e eu de outro. Como vocês podem ver na foto, em nenhum momento deixamos ele sozinho na viola. Seguramos pelas perninhas e depois pelos bracinhos. Segurança é tudo em um ensaio de recém-nascido”.
Anjinho: “Aproveitamos que a neném era pequena para fazer esta foto. Pedimos para o pai colocar uma blusa preta para ficar mais fácil a edição. Quando colocamos ela nas mãos do pai, pedimos para ele esticar o braço, assim pegaríamos somente as mãos e a neném”.
Intelectual: “Conseguimos estas fotos, pois os pais da Sarah são ‘nerds’, estudam muito e é nesse meio que ela vai ser criada. Eles pediram para fazer uma foto com os livros, então colocamos muitos livros e esperamos ela dormir”.
Pufes: “As fotos no pufe são mais fáceis de serem feitas, então geralmente começamos por elas, mas tem alguns bebês que não gostam de ficar de bruços… então acaba sendo difícil”.
Casulo: “Outra foto que gostamos de fazer é a do ‘casulinho’ (como chamamos), mas os pais dizem que essa foto parece um bebê no útero. É superfácil de fazer se o bebê estiver dormindo e fica muito linda”.
Leia mais dicas de Weronica e Marcus sobre fotografia newborn aqui.
Adorei as fotos principalmente a do casulo. Gostaria de saber que tipo de pano foi usado para fazer esta manta?
Obrigada
Gostaria de saber mais a respeito de newborn, que é mesmo um bonito tipo de fotografia…é possível utilizar o flash neste tipo de trabalho? Grato
TAMBÉM Adorei as fotos principalmente a do casulo. Gostaria de saber que tipo de pano foi usado para fazer esta manta?
Obrigada
ola que tipo de pano usa para fazer esse casulo obrigada
Adoreia a fotos muito lindo o trabalho. Gostaria ter o contatos de voces.