“O que ferrou a Playboy não foi a internet”, diz J.R. Duran

Esse é uns dos assuntos mais polêmicos dos últimos dias: o fim da Playboy no Brasil. Há quem diga “mas a revista ainda pode ser publicada por outra editora, só é o fim dela na Editora Abril”. Verdade. Mas precisaremos esperar para saber como isso vai funcionar.

Foto: Divulgação
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Porém, uma coisa é certa. Não haverá mais nudez, independente da editora que a publicar futuramente. O nu sempre foi um dos maiores chamarizes da revista no Brasil, especialmente por despir celebridades, atrizes famosas, modelos… Mas o que foi que acabou com a revista? A Playboy internacional argumenta que foi a internet e a facilidade de ver peladas com poucos cliques.

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Já J.R. Duran, fotógrafo dono de 9 das 10 capas mais vendidas da Playboy no Brasil (ao todo, 8 milhões de revistas vendidas!), não tem essa mesma opinião. Para ele, “o que ferrou a revista não foi a internet”. O que acabou com a publicação no país foram outras revistas, que ofereciam cachês monstruosos às celebridades sem a necessidade do nu – como a Caras. Ele deu entrevista ao programa Morning Show, da Joven Pan.

A capa com Joana Prado, a Feiticeira, fotografada por J.R. Duran. Esta foi uma das edições mais vendidas da revista.
A capa com Joana Prado, a Feiticeira, fotografada por J.R. Duran. Esta foi uma das edições mais vendidas da revista.

Entre as capas mais famosas, ele clicou Xuxa, Luiza Brunet, Maitê Proença, Hortência, Adriana Galisteu e outras. “Antigamente, uma celebridade queria comprar um apartamento e saía na Playboy. Quando começaram a entrar em anúncios e em revistas como a Caras, em que lucravam sem se despir, a revista perdeu espaço”, disse Duran.

Ouça a entrevista completa (e interessantíssima) clicando aqui.

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