Fotógrafo revela o trabalho escravo que persiste na Tailândia

Segundo o relatório TIP 2012, estima-se que até 27 milhões de homens, mulheres e crianças são atualmente vítimas de tráfico humano e escravidão em todo o mundo. Em sua mais recente série, “Slavery at sea”, o fotógrafo Jean-Michel Clajot retratou os trabalhadores forçados na indústria pesqueira da Tailândia.

A Tailândia é o terceiro maior exportador de frutos do mar do mundo, depois da China e da Noruega, com exportações avaliadas pela Organização para Alimentação e Agricultura em cerca de US$ 7,3 bilhões em 2011. A indústria pesqueira tailandesa depende amplamente da escravidão e do trabalho forçado.

Foto: Jean-Michel Clajot

Dos 2 milhões de trabalhadores birmaneses na Tailândia, mais de 1 milhão são ilegais. O aumento do trabalho forçado em barcos de pesca tailandeses está ligado à crescente demanda global por frutos do mar de baixo custo. As tripulações birmanesas nos barcos de pesca são tratadas como escravas modernas.

O preço que os capitães pagam por esses homens é extremamente baixo, mesmo para os padrões históricos. Os escravos custam 95% menos do que durante o auge do tráfico no século XIX, o que significa que eles não são considerados como investimentos de longo prazo, mas como mercadorias descartáveis.

Mahachai, conhecida não oficialmente como “Pequena Birmânia, está localizado a sudoeste de Bangkok e está repleta de trabalhadores migrantes birmaneses. Eles são empregados por salários mínimos de ฿ 200 (cerca de US$ 6) por dia e frequentemente têm seus direitos humanos básicos negados.

Foto: Jean-Michel Clajot
Foto: Jean-Michel Clajot
Foto: Jean-Michel Clajot
Foto: Jean-Michel Clajot
Foto: Jean-Michel Clajot
Foto: Jean-Michel Clajot
Foto: Jean-Michel Clajot
Foto: Jean-Michel Clajot
Foto: Jean-Michel Clajot
Foto: Jean-Michel Clajot
Foto: Jean-Michel Clajot

Para conhecer mais sobre o trabalho de Clajot, acesse seu site.

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