MAM recebe individual de Marcos Bonisson
Segundo o artista, Pulsar é um “working in progress”. A obra faz parte da Série Polagens, iniciada em 2001, e já foi apresentada em 2009 na Galerie Celal de Paris. Porém, numa versão menor. Com curadoria de Tania Rivera, a presente instalação é composta de 60 caixas de acrílico, contendo colagens feitas com fotografias do tipo polaroide. Posicionadas lado a lado, as caixas ocupam mais de onze metros e estarão nessa disposição no foyer do museu.
Em cada uma das caixas há imagens diferentes, formadas pela sobreposição das imagens coladas. As polaroides que dão origem a elas são do arquivo pessoal do artista, que as coleciona desde a década de 1980. “São tiras e tramas, que formam uma imagem hibridizada, que criam uma geometria do acaso”, define Bonisson, que obtém como resultado uma obra que dialoga com a linha orgânica de Lygia Clark, os metaesquemas Hélio Oiticica e o “boogie woogie” de Piet Mondrian.