Kertész para brasileiro ver

Foto: André Kertész

Henri Cartier-Bresson sempre foi considerado o “pai” do instante decisivo – aquele momento mágico e fugaz que, capturado, transcende o que seria um simples registro fotográfico, criando uma obra de arte. O francês, no entanto, jamais deixou de atribuir a paternidade desse importante conceito a quem julgava de direito: André Kertész.

De fato, HCB tinha o húngaro na conta de um mestre. Isso só já seria relevante, mas o certo é que Kertész foi inspiração para muitos outros fotógrafos talentosos. Com uma credencial assim, como não ficar animado com a exposição que o Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS-SP) exibe até 24 de junho?

Foto: André KertészAndré Kertész – Uma Vida em Dobro é organizada pelo museu Jeu de Paume de Paris, com a ajuda da Midiateca de Arquitetura e do Patrimônio, Ministério da Cultura e da Comunicação da França, e faz uma retrospectiva da carreira do cultuado fotógrafo, nascido em Budapeste em 1894. Com 189 fotografias, é a mais completa mostra de Kertész já feita no Brasil.

A mostra foi organizada por períodos. Assim, temos seus primeiros trabalhos na Hungria, o período em que morou na França e os anos nos Estados Unidos, onde Kertész viveu de 1936 até a sua morte, em 1985. Há ainda séries específicas, como as famosas distorções de modelos nuas realizadas em 1933, e da sua posterior adesão à fotografia em cor.

Por meio dessa seleção, é possível conhecer as diferentes direções que o artista deu à sua produção – sempre caracterizada pela simplicidade – e porque sua fotografia influenciou gerações de fotógrafos. “O que eu sinto, eu faço”, disse o mestre.

Foto: André Kertész

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Kertész para brasileiro ver

Foto: André Kertész

Henri Cartier-Bresson sempre foi considerado o “pai” do instante decisivo – aquele momento mágico e fugaz que, capturado, transcende o que seria um simples registro fotográfico, criando uma obra de arte. O francês, no entanto, jamais deixou de atribuir a paternidade desse importante conceito a quem julgava de direito: André Kertész.

De fato, HCB tinha o húngaro na conta de um mestre. Isso só já seria relevante, mas o certo é que Kertész foi inspiração para muitos outros fotógrafos talentosos. Com uma credencial assim, como não ficar animado com a exposição que o Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS-SP) exibe até 24 de junho?

Foto: André KertészAndré Kertész – Uma Vida em Dobro é organizada pelo museu Jeu de Paume de Paris, com a ajuda da Midiateca de Arquitetura e do Patrimônio, Ministério da Cultura e da Comunicação da França, e faz uma retrospectiva da carreira do cultuado fotógrafo, nascido em Budapeste em 1894. Com 189 fotografias, é a mais completa mostra de Kertész já feita no Brasil.

A mostra foi organizada por períodos. Assim, temos seus primeiros trabalhos na Hungria, o período em que morou na França e os anos nos Estados Unidos, onde Kertész viveu de 1936 até a sua morte, em 1985. Há ainda séries específicas, como as famosas distorções de modelos nuas realizadas em 1933, e da sua posterior adesão à fotografia em cor.

Por meio dessa seleção, é possível conhecer as diferentes direções que o artista deu à sua produção – sempre caracterizada pela simplicidade – e porque sua fotografia influenciou gerações de fotógrafos. “O que eu sinto, eu faço”, disse o mestre.

Foto: André Kertész

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