Fotógrafo alemão é destaque da Bienal

Foto: August Sander
Obra de August Sander, destaque da Bienal
Foto: Sofia Borges
Obra de Sofia Borges, a mais jovem artista da mostra

A trigésima edição da Bienal de São Paulo, que abre hoje para convidados e na sexta-feira para o público, destaca o trabalho do fotógrafo alemão August Sander (1876-1964). Segundo o curador da mostra internacional, o venezuelano Luis Péres-Oramas, será a primeira vez na história que o portfolio completo desse artista é exibido – um total de 619 imagens.

Retratista e grande nome da fotografia documental, Sander ganhou reconhecimento internacional pelo seu ambicioso projeto Homens do Século 20, uma espécie de inventário do povo alemão e a sociedade da época, trabalho desenvolvido entre 1910 e 1950.

Além de August Sander, a Bienal, cuja proposta temática deste ano é “Iminências poéticas”, apresenta outros importantes autores da fotografia. Entre os brasileiros, o destaque vai para o trabalho do paraense Alberto Bitar, que apresenta uma retrospectiva e duas séries inéditas e pondo em questão a noção de registro objetivo da imagem.

Outra representante da fotografia brasileira na mostra – cujo total de artistas soma 110, a maioria de latino-americanos – é também a mais jovem da Bienal. A paulista Sofia Borges, 28, discute a questão da manipulação da imagem e brinca com a noção de realidade e ilusão. A 30ª Bienal ocupa o Pavilhão Cicillo Matarazzo do Parque do Ibirapuera, mas também terá mostras em outros locais da cidade. A mostras poderão ser vistas a partir de 7 de setembro até 9 de dezembro.

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