“Eu estava errado”, diz Sebastião Salgado, que vê longo futuro para a fotografia
“Eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes”, já cantava nosso querido Raul Seixas. Outro brasileiro muito querido, especialmente no meio fotográfico, mostrou na última semana que tudo bem admitir que errou e mudar. Sebastião Salgado, que criou muita polêmica dizendo que a fotografia estava chegando ao fim, agora afirma que a fotografia ainda tem muito futuro pela frente.
Em uma conferência antes da abertura de sua exposição “The World Through His Eyes”, em Bangkok (Tailândia), Salgado disse a Reuters sobre a fotografia:
“Não acho que esteja em perigo, pensei em algum ponto, mas eu estava errado e retiro o que disse. Agora, mais do que nunca, a fotografia tem um longo futuro pela frente”
Porém, ele continua veemente em acreditar que o que se faz com smartphones não é fotografia. “O que as pessoas fazem com seus telefones não é fotografia, são imagens”, disse. Estimativas da indústria dizem que o número total de fotos tiradas em 2017 vai passar de um trilhão – e 85% dessas imagens serão feitas com smartphones.
Ainda assim, Sebastião Salgado acredita que os fotógrafos documentais prevalecerão criando imagens memoráveis , fotografias que vão sobreviver. “A fotografia é uma coisa tangível, você a pega, você a olha, é algo parecido com a memória”.
Sebastião Salgado está com uma exposição gratuita em São Paulo que traz icônicas fotografias de sua trajetória (até 17 de março – veja mais clicando aqui).
Fonte: Reuters
Como fotógrafo o senhor é sem dúvida um ícone! No entanto, não se meta a guru e nem a profeta tentando adivinhar o futuro disto ou daquilo! Vai sempre dar com o burro n’água. ( expressão usada pelos antigos).
Ok..Sou obrigado a concordar que um smart não faz fotos. … Assim como nenhuma máquina fotográfica o faz.
Ele toda razão em falar que a fotografia não vai acabar, quando ele fala que 85% das fotos são feitas com Smartfones….ela já acabou…!
Fotografia acabou quando o sistema analógico acabou, o sistema digital é produção de imagens digitais. Talvez o que Sebastião Salgado tenha dito é que apertar o botão do smart fone milhares de vezes sempre resultará em alguma imagem boa, não exige técnica, conhecimento, muito menos sensibilidade, basta apertar o botão e depois a varinha mágica de correção. Os Médicos Radiologistas que faziam radiografias, hoje fazem ultrassonografias, ressonâncias magnéticas, tomografias, todos digitais, assim elas mudaram o nome para “IMAGINOLOGIA”. Os smarts fones e as máquinas digitais produzem imagens digitais, por isso sugiro que o nome seja mudado para “Digigrafia”
Quando valorizamos a sensibilidade humana o equipamento não faz muita diferença. Fotografia é arte e como tal o meio pouco importa: utilizando uma câmera de quadro cheio (full frame) ou uma simples digital compacta (com sensor minúsculo), fará sempre a diferença a peça que está atrás do visor.
Quanta BOBAGEM dita antes, agora e sempre, por esse Senhor!
Esse Sr. foi transformado em ícone, a partir das fotografias abordando a ` MISÉRIA HUMANA´, e ficando milionário em cima desse tema. ABSURDO! Se fosse denuncia, mas não era. Foram livros VENDIDOS.
O credito desse Sr. é ZERO para mim e vários profissionais. Como ser humano = ZERO
As coisas evoluem, e se aprimoram, minha primeira TV era P&B, hoje é uma 55″ Full HD, smart, mas ainda é uma TV, e ja tem melhores. Com uma maquina fotografica ainda capturamos imagens, sim, e agora de uma forma mais pratica com o celular tambem. Mudou o formato, a tecnologia, mas o impulso da captura de uma cena, de uma fração de tempo que se registra, esta ação, ainda é magica, ainda é buscada, ainda é tentada com criatividade, de todos os angulos e cores, ou como a minha primeira TV, em P&B.
Se smartphone não faz foto, o lambe-lambe também não… Hoje já temos configurações manuais na câmera do celular, zoom, etc. Certamente ainda aquém de uma DSLR, mas daí a dizer que não se faz ‘fotografia’ com eles, devo humildemente discordar. Outra frase infeliz que deverá ser retificada em futuro próximo…
Notem o seguinte; Sr. Sebastião Salgado referiu-se do processo fotográfico, e ñ do resultado. Elaboração programação, estudo profundo como os grandes do passado e da atualidade o fazem! É óbvio que um elaborador gere resultados muito mais relevante do que fotógrafos de registro de tudo, de qualquer coisa e de qualquer jeito. Sobre o celular, um fotógrafo analógico sempre pensará em uma boa fotografia em paralelo ao processo de impressão em grandes formatos de qualidade ! Aí o celular dança! ?
Acredito que a fotografia digital foi uma evolução em relação à fotografia impressa no papel. Ampliou possibilidades em vários pontos. Para mim, não matou a fotografia, mas, pelo contrário, impulsionou a fotografia. Porém, um detalhe. Prefiro um bilhão de vezes fotografar usando uma máquina fotográfica digital de verdade e não um celular ou smartphone. Até uma máquina compacta como a Nikon p600 é melhor do que um smart. Não consigo fazer uma imagem boa da minha filha de um ano no celular para mandar no zap para minha irmã que mora em outra cidade. O bebê não pára. Isso é só um mínimo exemplo do qual péssimo é fazer “fotos” em celular, eu poderia citar muitos outros. Sem dúvida fazer foto de celular é uma porcaria. E mais, os smarts têm que ser trocados pelo menos uma vez a cada dois anos, ou uma vez por ano, porque estragam. Isso é apenas uma indústria querendo ganhar bilhões e bilhões, fazendo uma propaganda totalmente mentirosa, enganosa e falsa, querendo vender a imagem de que, com um smartphone o consumidor pode fazer “fotos” boas. O que eles querem é que o consumidor troque de aparelho a cada ano. E, infelizmente, vejo muito gente caindo nessa. Odeio celular para fazer “foto”!!! Dizem que isso é tão moderno, mas na verdade a imagem de smart é como aquelas máquinas antigas que todo mundo tinha que prender a respiração para fazer a foto, porque senão, saía borrado, “olha o passarinho!” Alguém lembra disso? Fotografia digital, ótimo! Mas usando máquina fotográfica de verdade! Tenho medo que esse lixo chamado smartphone destrua a indústria de máquinas fotográficas. É por isso que eu odeio essa porcaria.