Quando os pais se separaram, ficou para trás uma velha Pentax. Glauber Silva a encontrou por acaso alguns anos depois. Estava quebrada. O rapaz, então aos dezoito anos, mandou consertar a herança paterna e começou a se interessar por fotografia. Passou a estudar o assunto e a praticar. “Quando vi que queria isso pra minha vida, realmente investi em uma Canon EOS 300 e comecei a me profissionalizar, fotografando coisas pequenas ainda, nada de muita responsabilidade”, afirma o paulistano, hoje com 31 anos e vivendo em Caieiras, município da zona oeste de São Paulo. Seus primeiros trabalhos mais a sério foram casamentos, bailes de debutantes e formaturas, mas o objetivo era entrar no estúdio e poder realizar trabalhos mais artísticos. “Hoje, realizo trabalhos como book para modelos e atores, sensual e nu conceitual. No segmento de nu, abordei um modo dentro da fotografia subjetiva, revelando somente aquilo que a minha visão tem interesse, obtendo homogeneidade e contraste e com isso criando formas, modos e conceitos”, tenta explicar o fotógrafo, que tem planos para ministrar oficinas de fotografia em Jundiaí, no interior do estado.
