Masp exibe obras de mestres do retrato

Rembrandt, autorretrato, 1635

Não é segredo para ninguém que a fotografia até hoje rende tributos à pintura. Isso é especialmente verdade no que diz respeito ao retrato. Não à toa, um dos arranjos de iluminação fotográfica mais comuns se chama “luz Rembrandt”. Por isso, é mais do que recomendada uma visita à exposição O triunfo do detalhe. Os mestres antigos: o retrato, que o Museu de Arte de São Paulo (Masp) exibe até o dia 26 de maio.

A mostra promove uma reunião de nomes máximos da arte do século 16 até o início do século 19, um pouco antes do Modernismo, período em que a precisão do detalhe, marca do trabalho desses mestres, dá lugar à impressão geral e ao abstrato.

O público poderá ver retratos e autorretratos de artistas como Rembrandt, Tiziano, Velázquez, Goya, Hals, Rubens, Van Dyck, Gainsborough, Allori e Paris Bordon.

Segundo Teixeira Coelho, curador do Masp, a disposição dos quadros no primeiro andar do museu foi pensada para privilegiar a contemplação: são apenas quinze as telas em exibição, expostas em um amplo espaço para que o observador possa dar total atenção ao aspecto sublinhado no título da exposição: o detalhe.

Frans Hals, oficial sentado, 1631
Anthony van Dyck, Retrato de um desconhecido, 1638/40

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