Fotógrafo tem permissão para registrar a vida secreta da máfia Yakuza
Em 2009, um fotógrafo belga foi autorizado a entrar em uma das famílias da Yakuza no Japão. Em dois anos, ele capturou a rotina das pessoas que vivem no submundo desta que é uma das maiores redes de crime do mundo. Ao todo, demorou 10 meses de negociações com os sindicatos do crime japonês para que o fotógrafo belga Anton Kusters tivesse o acesso.
“Eu esperava que, literalmente, encontraria uma espécie de mundo do filme Kill Bill, onde as pessoas estão correndo por aí com espadas, cortando a cabeça uns dos outros com sangue jorrando nas ruas e coisas assim. Obviamente achava isso porque não tinha outra referência melhor. O que eu vi lá foi um mundo muito diferente, muito mais sutil, que depende de pressão, de aparências, que se baseia em controle muito mais do que em violência real”, conta o fotógrafo.
Como você pode imaginar, a oportunidade que foi dada a Kusters é uma verdadeira exclusividade. Kusters se tornou um dos primeiros fotógrafos a capturar a vida dentro de uma família Yakuza. Ele fotografou a máfia japonesa por 2 anos. Você pode ouvir a história fascinante nas palavras do próprio fotógrafo (em inglês) e um vislumbre de alguns dos retratos que ele criou durante seu tempo com a Yakuza no vídeo abaixo, do site The Economist:
Você confere mais fotos da Yakuza criadas por Kusters no site do fotógrafo.
FONTE: DIY