O fotógrafo preso no final de abril em Balneário Camboriú/SC, acusado de produzir e vender fotos de pornografia infantil de mais de 120 crianças e adolescentes, com idades entre 4 e 18 anos, foi solto na última quarta-feira. A partir de agora, ele responderá o processo em liberdade e apenas terá que usar uma tornozeleira eletrônica para acompanhamento da justiça.
Segundo as investigações da Polícia Federal com apoio da Interpol e da Agência Norte-americana de Segurança (HSI), o fotógrafo era o líder de um grupo que fazia ensaios fotográficos e vídeos de crianças e vendia na deep web (uma parte da web que não é indexada pelos mecanismos de busca e fica oculta ao grande público).
O fotógrafo tinha sido preso preventivamente pela Polícia Federal acusado de dois estupros, 19 assédios sexuais, três atentados violentos ao pudor, três violações sexuais, quatro importunações sexuais e dois estupros de vulnerável, além de formação de organização criminosa e comercialização de material pornográfico de crianças e adolescentes.
O inquérito segue em andamento e a defesa jurídica do fotógrafo disse que a soltura do suspeito é o seu direito processual e que não há provas suficientes de que ele cometeu os crimes relatados nos autos por crianças e adolescentes.