Curitibano realiza ensaio artístico com projeção de imagens
“Entendo minha fotografia como algo contemporâneo e expresso minha visão sobre o mundo de uma forma artesanal e sincera”, afirma o curitibano Henrique Thoms, 19, para quem a fotografia é hereditária. Ela esteve presente em sua vida desde sempre: primeiro pelas mãos dos seus pais, que tinham uma câmera Fuji compacta e tiravam fotos de tudo. Festas de aniversário, viagens, Natal, Páscoa, tudo era registrado e mandado revelar em 10×15. “As fotos vinham naqueles pequenos álbuns, gostava da sensação de vê-las”, relembra.
Seu interesse por fotografia começou de forma precoce, quando tinha apenas treze anos de idade, influenciado por seu irmão mais velho, Walter Thoms, que também é fotógrafo. Para aprimorar seus conhecimentos, sua linguagem fotográfica e seu empreendedorismo, Henrique fez um curso na escola de fotografia Omicron, onde aprofundou seus conceitos e técnicas.
Ele, que trabalha como fotógrafo freelancer profissionalmente há dois anos, procura sempre aperfeiçoar seu trabalho: “Virei um eterno aluno, procuro sempre ler sobre fotografia e participar de workshops de todos os tipos”. Embora a autonomia seja uma vantagem, a instabilidade da demanda aparece como um ponto negativo.
Hoje ele participa de um coletivo secreto formato por cinco jovens fotógrafos, onde realiza fotografias de rua, e cria projetos pessoais, além dos comerciais. Um deles é a série Projeções, que acabou surgindo por acaso, quando sua namorada levou um projetor multimídia para a sua casa e eles começaram a projetar imagens um no outro. As fotografias projetadas com imagens de artistas que encontrou pela internet, como Daehyun, além de autorais, resultaram em uma sessão artística incrível, fotografadas com uma câmera Nikon digital.
A técnica de fotografar imagens projetadas não é nada inovadora, assim como outras diversas. O que faz a diferença é a perspectiva, o olhar, o envolvimento e a essência do que está sendo retratado. Confira as belíssimas imagens de Projeções: