Em exposição, grupo Imagineiro revê Talbot

Díptico (esq.: escaneamento do calótipo original; dir.: inversão digital)

Neste sábado (23), das 11h às 18h30, a Casa Ranzini, espaço cultural do bairro da Liberdade, em São Paulo, abre a exposição Escrita solar: revisitando Talbot e a origem da fotografia. A mostra é resultado das pesquisas do grupo Imagineiro sobre processos de captura e impressão fotográfica que remetem a William Fox Talbot (1800-1877), um pioneiro da fotografia.

Aparência real do negativo em calótipo

“Na exposição estarão expostos alguns calótipos modernos, feitos por nós nos últimos meses. As imagens são resultado de nossas pesquisas práticas sobre a história da fotografia”, explica Roger Sassaki, fotojornalista paulistano fundador da iniciativa, que hoje é um grupo informal de artistas que reúne quase dez pessoas.

Durante a abertura funcionará um laboratório fotográfico, que pessoas interessadas em fotografar com câmeras de orifício (pinholes) poderão usar, ou apenas ver como funciona um laboratório fotográfico. Será cobrada uma taxa de R$ 10 para revelar uma imagem (e de R$ 5 para fotos extras). A atividade terá orientação das fotógrafas Anna Silveira e Ligia Minami.“Também abrimos três turmas para um curso de fotografia em calótipo, onde o aluno poderá passar por todo o processo de fazer os negativos de papel no laboratório, fazer a captura em câmeras de grande formato e depois revelar o negativo e fazer o positivo em cópia de papel salgado”, informa Sassaki, cujo grupo oferece cursos periódicos de fotografia alternativa: “Dia 3/3 terá, nos mesmos moldes, uma oficina aberta de cianótipo”, acrescenta.

A exposição Escrita solar fica em cartaz até 20 de março, com entrada gratuita. A Casa Ranzini fica na Rua Santa Luzia, 31. Mais informações: contato@imagineiro.com.br.

 

.

Artigos relacionados