Câmeras que filmam e uma tendência: a cinefotografia

A entrada das câmeras fotográficas profissionais no campo da filmagem em alta definição, cujos capítulos mais recentes foram os lançamentos da Nikon D800 e Canon EOS 5D Mark III, abriu um caminho sem precedentes dentro dos meios de comunicação. Um caminho a ser trilhado por um tipo bastante específico de profissional: o multimídia.

Esse cenário quem nos ilustra é Toni Martin Giles, 47 anos de idade, peruano naturalizado brasileiro baseado entre Campinas (SP) e Brasília (DF) e com trabalhos pelo país inteiro. Sua missão: preparar as redações para o admirável mundo novo chamado cinefotografia.

 Toni, que já viveu em outros nove países, é formado pela Vancouver Film School do Canadá e realiza curtas e documentários, alguns premiados. Também atua como fotógrafo no segmento socioambiental. Desde o surgimento da primeira DSLR dotada de vídeo full-HD (a Nikon D90, lançada em 2008), ele tem acompanhado com interesse a evolução das câmeras que filmam.

A partir da D90, fotojornalistas do mundo inteiro passaram a contar suas histórias por meio audiovisual de forma independente e dinâmica. Tornaram-se cinefotógrafos. Em seguida, essas câmeras, chamadas híbridas ou convergentes, invadiram outras áreas da fotografia, o cinema e a publicidade, tendo por trunfos a versatilidade, qualidade de captura e o baixo custo operacional.

 “Os jornais estão em plena revolução”, assegura Toni. E isso vale para os demais meios de comunicação, cujo futuro está cada vez mais na internet e menos no papel impresso e, portanto, mais e mais carente de conteúdo multimídia: “Não é apenas uma revolução de tecnologia de câmera, mas uma reviravolta na forma de fazer o negócio comunicação”.

É dentro desse cenário que o novo profissional de imagem precisa se posicionar, explica o especialista, cuja missão é justamente apontar o caminho a seguir, por meio de cursos sobre cinefotografia. Entre seus clientes estão os jornalões O GloboEstadão eValor Econômico. “O profissional precisa se virar de cima para baixo, ter domínio das ferramentas, softwares”, afirma.

Deve, sobretudo, estar preparado para mais mudanças. Toni Martin acredita num futuro próximo sem DSLRs, por serem mecanismos dotados de partes mecânicas, ainda pesados, muito evidentes quando a tendência aponta para a discrição no mundo do fotojornalismo, por exemplo. O futuro, aposta ele, está reservado para as câmeras do tipo mirror less, equipamentos que dispensam os espelhos que caracterizam as SLR e cuja capacidade audiovisual já rivaliza com estas. “A Panasonic GH2 é espetacular. Tem uma qualidade próxima da 5D e custa apenas 1.400 dólares, lente e corpo”, exemplifica.

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Esse cenário quem nos ilustra é Toni Martin Giles, 47 anos de idade, peruano naturalizado brasileiro baseado entre Campinas (SP) e Brasília (DF) e com trabalhos pelo país inteiro. Sua missão: preparar as redações para o admirável mundo novo chamado cinefotografia.

 Toni, que já viveu em outros nove países, é formado pela Vancouver Film School do Canadá e realiza curtas e documentários, alguns premiados. Também atua como fotógrafo no segmento socioambiental. Desde o surgimento da primeira DSLR dotada de vídeo full-HD (a Nikon D90, lançada em 2008), ele tem acompanhado com interesse a evolução das câmeras que filmam.

A partir da D90, fotojornalistas do mundo inteiro passaram a contar suas histórias por meio audiovisual de forma independente e dinâmica. Tornaram-se cinefotógrafos. Em seguida, essas câmeras, chamadas híbridas ou convergentes, invadiram outras áreas da fotografia, o cinema e a publicidade, tendo por trunfos a versatilidade, qualidade de captura e o baixo custo operacional.

 “Os jornais estão em plena revolução”, assegura Toni. E isso vale para os demais meios de comunicação, cujo futuro está cada vez mais na internet e menos no papel impresso e, portanto, mais e mais carente de conteúdo multimídia: “Não é apenas uma revolução de tecnologia de câmera, mas uma reviravolta na forma de fazer o negócio comunicação”.

É dentro desse cenário que o novo profissional de imagem precisa se posicionar, explica o especialista, cuja missão é justamente apontar o caminho a seguir, por meio de cursos sobre cinefotografia. Entre seus clientes estão os jornalões O GloboEstadão eValor Econômico. “O profissional precisa se virar de cima para baixo, ter domínio das ferramentas, softwares”, afirma.

Deve, sobretudo, estar preparado para mais mudanças. Toni Martin acredita num futuro próximo sem DSLRs, por serem mecanismos dotados de partes mecânicas, ainda pesados, muito evidentes quando a tendência aponta para a discrição no mundo do fotojornalismo, por exemplo. O futuro, aposta ele, está reservado para as câmeras do tipo mirror less, equipamentos que dispensam os espelhos que caracterizam as SLR e cuja capacidade audiovisual já rivaliza com estas. “A Panasonic GH2 é espetacular. Tem uma qualidade próxima da 5D e custa apenas 1.400 dólares, lente e corpo”, exemplifica.

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