Abertura Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia
Tempo Movimento é uma exposição que abre dia 22 de abril e reunirá reunirá obras dos artistas selecionados, premiados e participações especiais dessa edição. O público poderá finalmente conhecer as obras escolhidas para essa 6ª edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia. A mostra Tempo Movimento inaugura na quarta-feira, 22 de abril, às 19h, no Espaço Cultural Casa das 11 Janelas. Com entrada franca, a visitação seguirá até o dia 28 de junho.
Serão exibidos 30 trabalhos no total, incluindo os três premiados e as três participações especiais. A comissão de seleção desse ano foi formada pela fotógrafa e pesquisadora no campo da imagem, Lívia Aquino; a curadora, crítica e pesquisadora em artes, Marisa Mokarzel e a artista e pesquisadora em artes, Val Sampaio. Juntas, elas viram 400 inscritos, e conseguiram construir um recorte com obras que estabelecem dinâmicas de mobilidade da imagem. Propostas em fotografia, vídeo, instalações, projeções e trabalhos que misturam suportes também serão vistos na mostra.
É destinado a todos os artistas selecionados que apresentem trabalhos de abordagem documental, voltados ao cotidiano – região, paisagem ou comunidade – ou originados de um projeto específico de documentação. O trabalho “That Crazy Feeling In America”, uma instalação composta de doze fotos e um vídeo, do gaúcho Marco A. F. dá conta disso.
A série apresenta paisagens e situações comuns ao imaginário dos E.U.A. Imagens e textos foram extraídos de filmes hollywoodianos realizados por cineastas de diferentes nacionalidades. Assim sendo, a obra problematiza as possibilidades de reconfiguração do movimento fílmico em imagens e textos que, deslocados de seu contexto original, adquirem temporalidades e significações distintas. A partir de uma roadtrip fictícia, desencadeia-se uma leitura particular sobre a representação do imaginário norte-americano na cultura popular.
Já o Prêmio Diário Contemporâneo é destinado a todos os artistas selecionados cujo trabalho fotográfico apresente relações com outras linguagens e suportes como instalação, vídeo, objeto, performance, ou ainda proponha novas sintaxes na representação fotográfica. Nada melhor para isso do que a obra “Loess”, da paraense Marise Maués, que se constitui de uma performance, produzida em 2015 na Ilha ribeirinha de Maracapucu Miri, município de Abaetetuba, de onde ela é egressa, na qual a artista se propôs a ficar por sete horas ininterruptas no leito de um igarapé.