Transformar erotismo em arte é para poucos. Pouquíssimos. Uma das grandes referências que temos no universo do desenho é o italiano Milo Manara; na fotografia certamente o francês Lucien Clergue.
Grande defensor da fotografia como arte, Clergue tinha domínio absoluto da luz e sombra misturados às curvas femininas, assim como o uso criativo e sutil do espaço negativo. Em seu circulo social estavam amigos como Pablo Picasso e Jean Cocteau. Com um arquivo de mais de 800 mil fotografia, é possível encontrar em sua obra o supra sumo da arte de escrever com a luz. Especialmente em preto e branco.
Uma das séries clássicas de Lucien Clergue é o “Nu Zebré”, na qual mulheres nuas aparecem contornadas por listras em P&B. Ele faleceu em 2014, com 80 anos de idade, depois de uma longa carreira de contribuições à fotografia – iniciou na fotografia aos 15 anos, inclusive como presidente da Academia Francesa de Belas Artes. Confira o trabalho de Lucien Clergue:
O fotógrafo e suas modelos: