A brasileira que fotografou capas da Revista TIME usando iPhone
A gaúcha Luisa Dörr foi contratada para fotografar 46 personalidades femininas para a revista norte-americana TIME. Entre elas, estão Ellen DeGeneres, Hillary Clinton, Oprah Winfrey, Serena Williams, Shonda Rhimes, Ava DuVernay e outras, pioneiras em suas respectivas áreas de atuação.
Os retratos fazem parte de um editorial chamado “Firsts: women who are changing the world” (Primeiras: mulheres que estão mudando o mundo). Luisa fotografou o projeto especial da revista usando apenas um iPhone e 12 fotos foram selecionadas para virar capa.
“Comprei meu primeiro iPhone em 2012. Era apenas um complemento do meu trabalho naquela época. Mas as expectativas como usuária cresceram de forma exponencial à medida que surgiram novos modelos. Agora, minha câmera pesada é o complemento.”
“De repente, eu era capaz de fazer grandes fotos a qualquer hora, em qualquer lugar, sem o estresse de carregar uma bolsa cheia de lentes, cartões e baterias. Além disso, parece menos intrusivo ao modelo quando você pede para tirar uma foto com seu telefone.”
Luisa usou o iPhone 5 para a primeira sessão, com Mary Barra e, em seguida, mudou para o iPhone 6 e depois para o 6S Plus. Durante o decorrer do projeto, o iPhone 7 foi lançado, então ela consegui usá-lo nas últimas 36 sessões. Ela conta que as imagens foram feitas com luz natural, usando apenas um rebatedor quando necessário.
Luisa destaca a simplicidade de fazer um ensaio desse tamanho e importância usando uma quantidade tão diminuta de equipamentos, com uma câmera que ela podia carregar no bolso.
“Eu gosto da simplicidade de como essas fotos são feitas. Mas a melhor parte é que, como fotógrafa, você se sente extremamente leve e livre. É quase como se eu pudesse fazer fotos com a mão. Não há barulho, gadgets, ferramentas ou plugues – apenas o sujeito e eu.”
“Fotografar pessoas na rua e meus amigos com o iPhone é uma coisa. Fotografar mulheres poderosas e famosas é outra bem diferente. No começo, foi difícil. Elas ficaram surpresas ao ver alguém como eu. Eu senti como se estivessem esperando ver alguém mais velha e mais idosa, com alguns assistentes e muitas câmeras e configurações de iluminação.”
Segundo Luisa, as fotos tiveram que ser feitas rapidamente, pois as agendas dessas mulheres são realmente ocupadas. Ela dirigia a modelo e mostrava algumas fotos para que elas pudessem ter certeza de que tudo ia bem. A sessão mais curta durou dois minutos e a mais longa durou 20 minutos, mas a maioria levava cerca de cinco a 10 minutos. Veja abaixo algumas das capas publicadas:
Para conhecer mais sobre o trabalho de Luisa, acesse seu site, Facebook ou Instagram.