Museus do mundo todo se mobilizam após ONU anunciar um milhão de espécies em extinção

Recentemente publicamos a matéria “Um milhão de espécies em extinção e o Instituto Terra de Sebastião Salgado” sobre um recente relatório da ONU que alarma sobre a extinção de um milhão de espécies entre plantas e animais e a necessidade do cuidado com o meio ambiente e o despertar da conscientização.

Após uma semana da divulgação do estudo diretores de diversos museus de história natural realizaram uma reunião no Vaticano para tratar do assunto. A mobilização foi organizada pela Pontifícia Academia das Ciências e recebeu o nome de “Ciências e ações para a proteção das espécies – Novas Arcas de Noé para o Séc. XXI”. A busca é pela mobilização a favor da biodiversidade que procura encontrar meios para a  conscientização da população mundial.

A iniciativa inclui mostrar de forma prática que a vida animal vai muito além do mundo selvagem como acontece no imaginário de muitas pessoas. Como consequência de toda essa mobilização a fotografia pode ter espaço privilegiado, quando por meio dela pode-se mostrar claramente a importância da preservação ambiental e a destruição ocorrida até hoje.

O assunto já é debatido há anos, mas com estudos e comprovações científicas da piora da situação não há dúvidas de que será tema de concursos e que a conquista de um grande destaque no mundo da fotografia pode estar associado a preservação. Mas além de um título é necessário ser consciente do tema tratado.

Não se trata em tornar-se fotógrafo de natureza do nada ou redirecionar o seu trabalho, trata-se de ser um fotógrafo consciente dentro do seu esquema de trabalho, um fotógrafo que busca a conscientização de sua equipe. É pensar no material usado em sua produção, não deixar dejetos no ambiente que foi utilizado como cenário, é não gerar desperdícios e sim preservação e conscientização. Fotografia é no seu sentido mais poético a preservação da memória, e porque não preservar o planeta que nos dá a vida?