Ao que parece, a efemeridade das fotos de smartphone – que são feitas aos montes, mas às vezes não registram emocionalmente os acontecimentos pessoais – tem trazido de volta uma antiga paixão: as câmeras instantâneas. Com a possibilidade de ter em mãos a foto impressa logo após o clique, a procura pelas câmeras instantâneas cresceu em 2015.
É o que traz o relatório financeiro da Fujifilm, de acordo com o DP Review. Enquanto as câmeras digitais da marca diminuíram em volume de vendas, as instantâneas crescem no gosto do consumidor. A empresa acredita que o maior lucro com as instantâneas ocorre também devido ao valor agregado que as câmeras trazem, com a comercialização também os filmes da Fuji tanto para câmeras próprias quanto para outras marcas consagradas como a Lomography.
No primeiro trimestre de 2015, a Fujifilm vendeu muldiamente quase 400 milhões de unidades de câmeras Instax. A projeção da empresa é chegar às 500 milhões de unidades vendidas no mesmo período em 2017.
“A ideia de uma impressão que pode ser vista pouco depois da foto ser feita foi recebida como uma novidade pela geração digital. E como essa ideia se encaixa com o estilo de vida desta geração, as câmeras instantâneas Instax têm aumentado rapidamente as vendas”, diz a Fujifilm.
