Em 2015, um levantamento constatou que selfies causam mais mortes do que ataques de tubarões. Agora, um novo estudo forneceu novos fatos e números sobre como pelo menos 259 pessoas perderam suas vidas enquanto tentavam capturar autorretratos de smartphones desde 2011.
Pesquisadores do Instituto de Ciências Médicas da Índia publicaram um artigo que apresenta uma investigação abrangente sobre notícias relacionadas à selfies entre outubro de 2011 e novembro de 2017. Ao todo, eles encontraram 259 mortes em 137 incidentes separados em todo o mundo. O levantamento mostra os países com os maiores números de casos : Índia (159), Rússia (16), Estados Unidos (14) e Paquistão (11). O Brasil contabiliza oito vítimas.
Dentre os casos encontrados, 72,5% deles eram homens e 27,5% eram mulheres. A media de idade foi de 22,94 anos – 50% das vítimas tinham 20-29 anos e 36% tinham entre 10 e 19 anos. As principais causas de morte foram afogamento, transporte e queda.
A conclusão que os pesquisadores chegaram foi de que os governos deveriam designar “zonas livres de selfie” em locais turísticos perigosos (por exemplo, corpos de água e pontos altos de vista), a fim de diminuir as mortes relacionadas à selfie.
“Os indivíduos precisam ser educados em relação a certos comportamentos de risco e locais de risco onde as selfies não devem ser tomadas”, concluem os pesquisadores.