“Retrato Invisível” é descoberto debaixo da Monalisa

Hoje não vamos falar especificamente de fotografia, mas sim do retrato mais famoso da humanidade: a Monalisa. Na as últimas seis décadas, o quadro “Monalisa”, de Leonardo da Vinci, foi submetido a vários exames científicos, incluindo aqueles que utilizam a luz infravermelha e outras partes do espectro electromagnético. E ao que parece, o retrato que vemos não é o primeiro a ser criado na tela.

Agora, 500 anos depois de pintada, o cientista francês Pascal Cotte afirma ter descoberto detalhes escondidos dentro da pintura. Os resultados serão apresentados em um documentário da BBC intitulado Segredos da Monalisa, que vai ao ar na BBC Two amanhã, dia 09/12/15, às 21:00 GMT.

Cotte, o co-fundador da Lumiere Tecnologia, teve acesso à pintura (oficialmente chamado La Joconde, a “mulher feliz”) em 2004 pelo Louvre. Usando uma técnica pioneira chamada Layer Amplification Method (LAM, ou Método Amplificador de Camada), ele afirma ter encontrado uma segunda mulher atrás do retrato. “Nós agora podemos analisar exatamente o que está acontecendo dentro das camadas da pintura e podemos descascar como uma cebola todas as camadas da pintura”, disse à BBC News.

A técnica é não invasiva, o que significa que não causa qualquer dano à pintura. A Monalisa foi submetida a uma série de luzes intensas, e uma poderosa câmera que captou as pequenas alterações de variações na forma como estes feixes de luz se refletiam e dispersavam a partir da superfície.

A Monalisa é uma das peças mais famosas de obras de arte da história da humanidade. É historicamente aceito que o artista italiano Leonardo da Vinci representou uma mulher chamada Lisa Gherardini no início do século 16. A pintura foi dada ao rei da França séculos atrás, e está em exposta permanente no Museu do Louvre, em Paris, desde 1797. O Louvre ainda não comentou oficialmente sobre essas novas descobertas.

FONTE: IFLSCIENCE