Quando um lápis consegue o mesmo resultado que uma câmera

Desde o seu surgimento, a fotografia levantou debates a respeito do retrato pictórico. A câmera assumiu o lugar da pena e do pincel na representação da realidade, levando os artistas ao extremo da perfeição técnica. Surgiu assim o Fotorrealismo e mais tarde o Hiper-Realismo.

Enquanto fotógrafos buscam a melhore nitidez em seus equipamentos fotográficos, a artista hiper-realista nigeriana Chiamonwu Joy, de 23 anos, usa lápis e papel para criar imagens que podem ser facilmente confundidas com uma fotografia. Um domínio ímpar não apenas sobre o desenho, mas também sobre iluminação, um quesito chave tanto para fotógrafos quanto para desenhistas.

Segundo o site Kunbini, os desenhos de Joy se inspiram na cultura igbo, original do sudeste da Nigéria. Em 2016, a artista participou na exposição Insanity Art Exhibition, em Lagos, uma das maiores cidades do país africano. Os novos desenhos de Joy, pertencem à série intitulada “Antigo Testamento”.

“São obras criadas em uma tentativa de fazer com que as pessoas vejam com seus olhos os capítulos escondidos, as páginas perdidas e as conchas enterradas, uma tentativa que nasça, mesmo dentro dessa bruma, uma onda de nostalgia”, explica a artista no Instagram.

Para conhecer mais sobre o trabalho de Joy, acesse seu Twitter ou Instagram.

A artista e suas obras

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