Também foi por influência paterna que ela decidiu ser fotógrafa: quando tinha apenas oito anos, seu pai partiu numa viagem de seis meses, navegando pelo Oceano Atlântico. A cada parada, mandava para a filha postais, cartas e algumas fotos que ele mesmo tirava.
– Quando ele voltou, revelou pelo menos uma centena de fotos de lugares diferentes e fiquei encantada ao ver aquele mundo novo, ao ver meu pai dar “a volta ao mundo” e me entregar esse mundo visto por ele em minhas mãos – lembra Carol.
Ela permaneceu um ano e meio como bolsista na Universidade de Caxias do Sul, onde cursou fotografia, e acredita que a experiência foi sua grande escola.
– Sempre estava no laboratório PB, no estúdio fotográfico ou na biblioteca. Colocava em prática tudo que tinha aprendido e testava mais um pouco – afirma.
Em 2010, voltou a viver em Olinda e iniciou uma especialização pela Escola de Marketing do Recife, mas não concluiu. Porém, começou um período de intensa produção e aprendizado, participando de eventos ligados à fotografia e expondo.
– No final de 2011 me mudei pra praia de Maracaípe, em Ipojuca (PE) e fiquei lá por um ano. Fiz um projeto chamado Meninas do Mangue, que são ensaios femininos com o cenário do mar e do mangue de Maracaípe. Participei do Pequeno Encontro da Fotografia de Olinda em 2012, fazendo oficinas e leitura de portfolio com o Alexandre Sequeira. E mais palestras do Eustáquio Neves, e o pessoal do MediaSana, Trotamundos e O Santo Ateliê. Participei, ainda no fim do ano de 2012, de uma exposição coletiva do Pernambuco Fotoclube, um tributo a Cartier-Bresson, que ficou na Livraria Cultura do Recife o mês de novembro.
Seu trabalho chamou a atenção da Getty Images, que a convidou a integrar seu acervo comercial. Atualmente, ela conta com mais de 20 imagens no portfolio da gigante dos bancos de imagens.
