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Minimalismo: um documentário sobre uma vida com propósito

Com certeza, em algum momento, você já ouviu falar de que “menos é mais”. Esse é o conceito do minimalismo, estilo criado no design no final da década de 60 e que depois começou a ser usado também na pintura, no design de interiores, na moda e na música. Na fotografia, por exemplo, usamos o minimalismo na composição das imagens (leia este artigo bem completo sobre isso). Agora já pensou como nossas vidas podem ser melhores com menos?

“Gostaria que todos pudessem ficar ricos e famosos, para que percebessem que não é a resposta.” – Jim Carey

Zapeando pela Netflix encontrei o documentário “Minimalismo Já” (título original: Minimalism: A Documentary About the Important Things), que não fala sobre fotografia, mas faz uma importante reflexão sobre qual é o propósito das nossas vidas e as coisas que são realmente importantes. E para nós que vivemos no mundo das artes e estamos expostos o tempo todo a um consumismo acelerado, o documentário é impactante, uma inspiração para simplificar a vida e aprender a viver com menos, para ter mais leveza e significado na vida. Veja abaixo o trailer abaixo:

“Você realmente não tem controle de quanto dinheiro você ganha, mas tem controle total sobre quanto dinheiro você gasta.”

E isso é um reforço expressivo no que estamos vivendo atualmente, quando fomos forçados a mudar nossos hábitos, ficar mais em casa, estar mais com a família e ver o quanto é importante um abraço nas pessoas que amamos e que um monte de bens pessoais não significam tanto quanto nós imaginávamos. De certa forma, sem saber, começamos a viver um pouco do minimalismo. Bem, essa é a nossa sugestão para você assistir neste final de semana. O documentário tem 78 minutos e está disponível na Netflix, mas se não tiver assinatura da plataforma pode assistir ele na íntegra, gratuitamente, no player abaixo:

documentário minimalismo netflix
Capa do documentário “Minimalismo Já”, da Netflix

2 conceitos da vida minimalista

1. Menos coisas

O primeiro e mais tradicional aspecto dessa tendência minimalista é a liberação de espaço físico. A cultura consumista moderna vende a ideia de que uma vida boa é uma vida cheia de coisas. De conquistas materiais. Então as pessoas compram mais e mais.

Então, ao longo da vida vamos acumulando muita coisa. A casa fica cheia de móveis, as prateleiras tomadas de enfeites, as gavetas cheias de cacarecos, os armários cheios de roupa e assim vai. Só que grande parte delas nem precisamos. Só ficam ocupando espaço. Dão trabalho para guardar e limpar. A ideia é fazer uma limpeza nisso tudo. Viver apenas com aquilo que é necessário.

2. Menos atividades

O estilo minimalista não se limita aos objetos materiais. Estamos falando de nos livrarmos de todos os excessos que não trazem diretamente aquilo que você está buscando para sua vida. Então por exemplo, isso pode significar reduzir a quantidade de atividades que você faz.

Talvez você esteja envolvido em atividades demais sendo que algumas delas nem fazem tanto sentido assim. Pode ser que você esteja lá só porque alguém pediu pra você. Eliminar o excesso de atividades abrindo mais espaço para baixar o ritmo, respirar e dar mais atenção para o que realmente importa também faz a diferença.

O excesso de atividades pode gerar cansaço demais e redução da efetividade naquilo que se propõe a fazer. Por isso, é importante se aprender a dizer não para aquilo que não é realmente importante. (Fonte desses 2 conceitos: site Evolução Pessoal)

Veja aqui outras sugestões de documentários que postamos recentemente aqui no iPhoto Channel.

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