A exposição do chinês Ai Weiwei Raiz chega no Museu Oscar Niemeyer (MON) em Curitiba. Considerado um dos mais importantes artistas contemporâneos sua maior exposição individual acontece entre os dias 2 de maio com encerramento em 4 de agosto. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do museu pelo valor de R$20 inteira e R$10 meia-entrada, nas quartas-feiras a entrada é gratuita.

(1995-2003)

A mostra apresenta as obras mais icônicas do artista além de trabalhos inéditos baseados em sua vivência no Brasil nos últimos anos. São mais de 40 peças e 15 vídeos que abordam temas políticos e sociais. As criações de Weiwei são verdadeiros impactos em relação a temas como crise global, liberdade de expressão e refugiados. O artista deixou a China em 2015.

Selfie Illumination, 2009. O quarto de Ai Weiwei foi invadido e ele preso antes de testemunhar a favor de um ativista acusado de “incitar a subversão”.

As raízes descobertas em Trancoso

Ai Weiwei – O artista
Ai Weiwei nasceu em 1957 em Pequim, na China, e viveu sempre em contrária ao que era imposto na sociedade em que vivia. A forte posição a favor da liberdade de expressão o tornou um artista e ativista consagrado.“Temos a liberdade de expressão, mas quase ninguém faz uso dela, porque não sabe como. Não é o que lhes foi ensinado, e isso é um problema grave. Por isso precisamos da arte. Por isso ela é tão poderosa” diz Weiwei.

Ai Weiwei no colo do pai, Ai Qing, em 1958, na China e ao lado seu filho Ai Lao.
Sem residência fixa o artista de 61 passa a vida viajando e conectando-se com outras culturas. Já participou de mais de 400 exposições pelo mundo e no Brasil inaugurou a maior mostra individual de sua carreira Ai Weiwei Raiz, que já passou por importantes galerias e museus. O artista imergiu na cultura brasileira e a partir obras primas locais como de sementes e tecidos produziu grande parte de sua exposição.


1983-1993