Kalel de Santi: um fotógrafo precoce
Uma das coisas bacanas da fotografia é que não existe idade para começar. Mesmo no meio profissional é possível conhecer histórias de gente que fez seus primeiros cliques muito cedo, geralmente seguindo os passos dos pais. No segmento social, recentemente apresentamos dois exemplos: as precoces Nataly Motta (leia sobre ela aqui) e Bel Caetano (aqui). Pois Kalel Lacerda de Santi é o mais “novo” – desculpem o trocadilho – representante desse time.
Seu pai, Benhur Santi, fotógrafo em Hortolândia (SP), acha que talvez Kalel seja o mais jovem fotógrafo em atividade no País. Inclusive, informa, houve campanha de colegas para inscrevê-lo no Guinness Book como o profissional mais jovem do Brasil. Isso porque Kalel tem apenas dez anos. Ele começou a acompanhar o pai na cobertura dos casamentos aos seis. Já na época, fazia bonito nas cerimônias empunhando uma câmera de filme.
E não é que o Kalel levava jeito? Benhur notou logo que ele tinha um bom senso de composição: “Outra marca registrada dele é a direção de modelo e a paciência de aguardar o momento certo do clique”, elogia o paizão.
“Um dia, vi meu pai se arrumando para fotografar um casamento e tomei uma decisão. Disse que gostaria de aprender a fotografar e entrar na equipe dele. Porém, eu fiz a exigência de ir de terno e gravata porque queria ter estilo”, diz Kalel, todo cioso do visual.
“Fiquei espantado porque nunca imaginaria ver meu filho com apenas seis anos tão vaidoso. Mas minha preocupação maior foi por onde começar, como ensinar fotografia para uma criança tão pequena”, conta Benhur, que decidiu arranjar uma Pentax analógica para o menino e iniciar o treinamento.
“No primeiro casamento que meu pai fez após eu ganhar a máquina, pedi para ir junto e levei minha Pentax. Recebi orientação não só dele, mas de todos da equipe sobre as regras de planos e enquadramentos. Isso me doutrinou a fazer as fotos com harmonia e a cada evento pude conhecer e desenvolver a dinâmica, os processos fotográficos do início ao fim”, recorda o menino.
Pai e filho se tornaram parceiros de ofício. Uma ocasião, uma cliente apareceu solicitando fotos de batizado. Benhur não poderia pegar o serviço, mas ela insistiu. “A cliente estava desesperada e Kalel tinha nove anos nessa época. Eu disse que não havia ninguém e ela implorou para arrumar uma pessoa, que se contentaria com o resultado por qualquer que fosse. Disse que meu filho, apesar de criança, estava apto a fotografar. Ele foi sozinho para a igreja com toda a carga de responsabilidade. Foi mágico, o Kalel agiu direitinho, fez o trabalho como gente grande”.
Kalel recebe um cachê de R$ 50 para acompanhar o pai. Porém, quando chega à festa e encontra meninos da sua idade, está liberado para brincar como qualquer garoto. Mas já enxerga longe: “Há pouco tempo, quando escolhi o logo da minha empresa e imprimi os cartões, Kalel observou a figura e falou: ‘Papai, lembra uma coroa como a de um rei. Isso significa que um dia vou herdar a empresa do senhor, não é mesmo?’ Chorei de emoção”, entrega o fotógrafo-coruja.
Kalel é um menino genial, talentoso, um garoto fantástico de uma pureza inigualável, ao ver esse documentário sobre um garoto tão especial isso me enche de alegria por conhecer o Kalel pessoalmente e sei que é um garoto merecedor de tudo isso, isso me orgulha muito, Eu tive a honrar de trabalhar ao lado desse garoto, ele é fantástico, um garoto criativo e ao mesmo tempo sensível a tudo que ta rolando… Kalel minha palavras a você é que siga em frente, continue sendo esse garoto especial alegre criativo, que Deus te abençoe te ilumine mais e mais…
Um grande abraço a você, sucesso e saúde sempre é o que eu desejo a vc… Parabéns… me sinto honrado de ter trabalhado ao seu lado…