Júpiter é bem mais surreal do que a gente imaginava; veja as novas fotos
A fotografia é capaz de ampliar nossa percepção sobre a realidade, e não só sobre nosso mundo, mas expandir as fronteiras visuais do Universo. Esse momento da nossa história, em especial quando a tecnologia evoluiu para trazer detalhes nítidos do que está lá fora, nos faz surpreender cada vez mais, a cada novo resultado de uma missão no espaço.
Agora é a vez do gigante gasoso Júpiter, maior planeta do nosso Sistema Solar, mostrar que é muito mais surpreendente. Mais do que nossas mentes eram capazes de expressar nas representações visuais dos livros de geografia. É o que a NASA chama de “um Júpiter completamente novo”. As fotografias capturadas pela sonda Juno mostram um mundo de atividade intensa, com suas nuvens em padrões intrincados. Para esses registros, a sonda tem feito voos rasantes no planeta desde julho de 2016, até agora 5 voos no total.
“É surpreendente o quão diferente Júpiter é do que pensávamos. Estamos vendo formações complexas e ciclones nos polos que não se parecem em nada com o planeta em seu equador, o Júpiter com seus cinturões que sempre amamos. E não sabemos se esta configuração é estável, se estes ciclones permanecerão como a Grande Mancha Vermelha, ativa há pelo menos 300 anos, ou se são temporários Scott Bolton, investigador principal da missão Juno.
As fotos vêm com os primeiros resultados científicos da missão Juno, que são descritos em 46 artigos publicados nesta última semana na Science and Geophysical Research Letters. De acordo com as pesquisas, o planeta é tão misterioso quanto suas imagens, e funciona bem diferente do que os cientistas imaginavam. Uma das primeiras descobertas foram os ciclones de 1400 km de extensão e cerca de 100 km de altura, que aparecem como padrões ovais na superfície do planeta. Esses ciclones costumam girar em torno dos polos do planeta.
“Acho que todo mundo esperava aprender muito, mas eu não acho que nenhuma das equipes de ciência esperava que todos os aspectos de Júpiter levariam essas profundas surpresas”, diz Scott Bolton.
Outra revelação é que o campo magnético de Júpiter é quase o dobro do esperado e seu núcleo é provavelmente maior e mais diluído do que o previsto, onde metais pesados e rochas se dissolvem lentamente na camada de hidrogênio líquido. Veja mais imagens da Júpiter na galeria da NASA.
Fonte: NASA
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