Uma das coisas mais bonitas que a fotografia nos proporciona é o contato com a memória. O fotógrafo contemporâneo Giles Clement é um desses entusiastas que gostam de viver a fotografia de uma maneira antiga. Sua câmera tem mais de 160 anos. Sua série de fotografias parecem desenhos realistas de tão perfeitas.
Ele explica que os equipamentos são muito antigos e que contribuem ao modo como enxerga a fotografia “são de uma época quando as câmeras foram feitas por artesãos em pequenas lojas e as lentes foram projetadas usando réguas de cálculo. As falhas inerentes destes instrumentos prestam-se perfeitamente ao meu ponto de vista de um mundo lindamente imperfeito.”
Clement utiliza duas técnicas que eram muito comuns nas décadas de 1850 e 1860, a tintype e ambrotype. A Tintype se resume a uma fotografia feita por meio da criação de um positivo direto sobre em uma folha fina de metal revestido com um verniz ou esmalte escuro e utilizado como suporte para a emulsão fotográfica. Ela é uma variante do ambrotype, que substitui uma placa de vidro por uma folha fina de ferro. As ambrotypes exibem algumas deteriorações, mas a imagem em ferrotipia provou ser mais durável.
Esse processo era muito utilizado em estúdio fotográficos com o uso de daguerreótipos mas depois se expandiu para as feiras e eventos onde os fotógrafos levavam suas cabines e preparar a fotografia para seu cliente em minutos.
Via Update or Die