Retratos épicos documentam nativos americanos

Em 1890 o fotógrafo Edward Sheriff Curtis montou um estúdio fotográfico com o seu irmão mais novo Asahel em Seattle, Washington. Logo Curtis estava apaixonado pelos nativos americanos o que o levou a uma nova missão. Em 1901 realizou sua primeira viagem pela América para documentar a vida e os costumes desse povo pelo qual ele temia a erradicação.

Os índios nativos são donos de uma enorme sabedoria mística e no processo de captação das imagens Curtis respeitou tradições, rituais e o modo de vida optado pelos nativos americanos, colhendo informações e imagens enquanto ainda havia tempo. Foi em 1906 que Curtis recebeu um financiamento para a produção de um livro, o incentivo veio do banqueiro J.P. Morgan com a produção de 222 cópias.

Foram dedicados quase 30 anos da vida de Curtis a documentação, que hoje é considerada uma das mais consolidada. A produção total de imagens atinge o número de 40.000 fotografias e mais de 80 tribos documentadas. Informações como detalhes de vestimentas, rituais, cultura e comida tornaram-se documentos importantes sobre os nativos americanos.

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