Novo livro expõe a “teoria fotográfica radical” de Arthur Omar

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“Nefertiti”: jogos com a percepção

Arthur Omar está de volta. O artista múltiplo lança no Oi Futuro de Ipanema, no Rio de Janeiro, dia 18, às 19h30, seu mais novo trabalho, Antes de ver: fotografia, antropologia e as portas da percepção (Cosac Naify, 272 págs., R$ 179), livro no qual o mineiro, autor de Antropologia da face gloriosa e Esplendor dos contrários, ambos de 2003, desenvolve a sua teoria fotográfica radical.

Com 160 imagens experimentais inéditas, textos teóricos e um inusitado “índice irremissivo”, que reúne os conceitos da nova teoria fotográfica desenvolvida pelo artista, Antes de ver trata do que ocorre antes do “ver” propriamente dito: projeções e estruturas imemoriais que o fotógrafo capta.

O livro combina imagens delirantes com a escrita poética e intuitiva do autor e oferece uma contribuição inédita no campo da reflexão sobre a fotografia e da experimentação visual, combinando antropologia, ciência cognitiva e arte contemporânea.

“O observador vai gostar de entender que o livro é construído como uma sequência de ideias de complexidade ascendente. O mesmo se dá com as imagens, para que no final tudo faça sentido”, explica Omar.

Segundo ele, os conceitos emitidos buscam fornecer uma plataforma, um instrumental para pensar a prática da fotografia em geral. “O que se constrói ali não é exclusivo do meu trabalho”, afirma. “Ao contrário, visa recolocar em novas bases a reflexão sobre a fotografia, centrando o foco sobre o que acontece antes de ver, e não na relação entre sujeito-objeto-câmera. É um recuo para dentro da experiência, e por que não dizer, do cérebro”.

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