Família do Paraná percorre os EUA fotografando casamentos

Uma família de fotógrafos do Paraná está vivendo uma aventura (e experiência profissional) incomum. Desde o início do ano, eles percorrem os Estados Unidos cobrindo casamentos. Grasi Favoreto, 34, Dani Correa, 35, ambos de Londrina, e o filho do casal, Otto, de oito anos, nascido em Curitiba, pretendem ficar nos EUA até o final de 2016. Até o momento, seu projeto US Wedding Tour já visitou 15 estados norte-americanos. A ideia é fotografar em todos os 50.

A família com suas respectivas câmeras, em tour registrando casamentos nos EUA
A família com suas respectivas câmeras, em tour registrando casamentos nos EUA

O casal, que há dez anos ganha a vida fotografando, decidiu embarcar nessa viagem após fazer alguns trabalhos esporádicos na Flórida, onde a mãe de Grasi mora. “Vínhamos muito para cá visitá-la e fazíamos alguns trabalhos na temporada. Ficávamos fascinados com a variedade de cenários disponíveis e a infinidade de detalhes criativos que vinham diretamente da cabeça do casal, família e amigos”, conta Dani, referindo-se a uma forma de organizar as cerimônias muito popular nos EUA, chamada DIY (Do it yourself, ou “faça você mesmo”).

Foto: Rocker in Love
Foto: Rocker in Love

Para viabilizar o projeto, o casal comprou e remodelou um trailer, mas ele quebrou antes da partida. A solução foi substituí-lo por uma van – bem menos espaçosa, mas mais prática e segura, na avaliação do casal: “Virou, tipo, parte da família”, atesta Dani.

A van da família brasileira de fotógrafos
A van da família brasileira de fotógrafos

Além de testemunhar casamentos ao estilo DIY, viver na estrada e ganhar uma nova perspectiva profissional, a ideia do casal era passar mais tempo com o filho, que já andava aborrecido pelo fato de os pais estarem sempre muito envolvidos com a empresa, e sem tempo para brincadeiras. Agora, estão todos permanentemente juntos. Nem nos casamentos o garoto é deixado de lado: Otto já tem sua câmera e arrisca alguns cliques nos eventos. Sem falar que nos EUA existe o sistema de home school, que lhe permite manter as lições em dia durante o período do projeto.

Pai e filho com câmeras na mão
Pai e filho com câmeras na mão

Como a sigla sugere, o DIY é um tipo mais informal de casamento, no qual os noivos cuidam pessoalmente de todos os detalhes. “Já fotografamos em museus, zoológicos, aquário, no quintal da casa da vó. Aqui, o glamour está mais ligado à personalidade do casal do que à estrutura do evento em si”, analisa Grasi, que não havia coberto casamentos desse tipo no Brasil, embora seja uma prática conhecida por aqui.

Foto: Rocker in Love
Foto: Rocker in Love

“O interessante é que o DIY não está ligado diretamente ao lado financeiro e econômico. Fizemos casamento de um casal de diplomatas que tudo era DIY”, acrescenta Dani, que no início se assustou com o espírito prático dos norte-americanos: “Mandam um e-mail [dizendo]: ‘Entrei no seu site e gostei muito do seu trabalho. Se você tiver a data ‘tal’ livre, pode me encaminhar o seu contrato para eu ver?’. Na mesma semana você recebe pelos correios o contrato assinado com um cheque – eles enviam cheques pelos correios! Parece muito frio pra nossa cultura, mas, com o tempo, vemos que isso não faz deles menos atenciosos”, garante.

Foto: Rocker in Love
Foto: Rocker in Love

Nova Orleans, Arizona, Missouri, Califórnia e Nova York foram alguns dos estados percorridos pelo casal, que tem a agenda completa até o final do ano. No site do projeto é possível ver o que andam fazendo os viajantes, conhecer seu trabalho e entrar em contato.

Foto: Rocker in Love
Foto: Rocker in Love
Foto: Rocker in Love
Foto: Rocker in Love
Foto: Rocker in Love
Foto: Rocker in Love
Foto: Rocker in Love
Foto: Rocker in Love
Foto: Rocker in Love
Foto: Rocker in Love
Foto: Rocker in Love
Foto: Rocker in Love
Foto: Rocker in Love
Foto: Rocker in Love
Foto: Rocker in Love
Foto: Rocker in Love

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3 Comentários

  1. Amei a ideia, as fotos e a familia. Assim como eu tenho certeza que tem muita gente
    Querendo ver e saber mais desta aventura.
    Vai ter uma seguencia?