Ganhador do primeiro Prêmio Esso de Fotojornalismo, em 1960, o fotojornalista Sérgio Jorge está tendo sua carreira revista na exposição Sérgio Jorge – múltipla trajetória, em exibição no Museu da Cidade-Casa da Imagem, no centro de São Paulo.
A exposição, com entrada gratuita, vai até dia 10 agosto e reúne uma centena de imagens do fotógrafo, escolhidas pelo pesquisador e crítico Rubens Fernandes Junior.
O curador destaca a importância de se preservar arquivos fotográficos como os de Sérgio Jorge, que produziu mais de 60 mil imagens e registrou momentos importantes da vida brasileira, como a Caravana de Integração Nacional e a construção e inauguração de Brasília. Entre os ensaios que também o celebrizaram acrescentam-se os registros do milésimo gol de Pelé, a moda de Dener e Clodovil, as vitórias de Eder Jofre, a viagem à Antártida, além da vida de estrelas internacionais e também de políticos.
“A exposição também abre a oportunidade de se discutir a importância da preservação dos arquivos fotográficos (como esse de Sérgio Jorge) e provocar outra discussão: o destino dos acervos fotográficos dos grandes conglomerados de comunicação impressa, dominante entre as décadas de 1930 e 1990”, observa Rubens Fernandes Junior.
Paulista de Amparo, nascido em 1937, Jorge teve passagens pelos principais jornais brasileiros dos anos 1960 e 1970, como O Dia, A Gazeta Esportiva e pelas revistas Manchete e Fatos & Fotos, da extinta Bloch Editores.
Uma foto sua, de um menino tentando salvar seu cachorro da temida carrocinha, conquistou o primeiro Esso de Fotografia da História.
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