Exposição no Museu de Arte Sacra de Belém aborda o sincretismo

Depois de passar um ano na capital paulista, a paraense Ursula Bahia retornou no último ano a Belém (PA) para desenvolver um trabalho documental que resulta em Quizomba – Como nós nos enxergamos e como os outros nos enxergam, sua primeira exposição individual, em cartaz na Galeria Fidanza do Museu de Arte Sacra de Belém de 9 a 30 de junho, com entrada franca.

Formada em publicidade e propaganda e pós-graduada em jornalismo contemporâneo e em artes (com ênfase em fotografia), Ursula vem direcionando sua pesquisa para as manifestações de fé e o sincretismo religioso. “É um interesse antigo pelo assunto, e aqui tem campo muito extenso para aprofundar o tema”, conta a fotojornalista.

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“Quizomba” é um termo comum aos iniciados nos cultos afro-brasileiros e diz respeito às festividades que ocorrem nos terreiros. O título foi uma proposição do professor e pesquisador paraense Artur Leandro, ele mesmo um fotógrafo que por longo tempo se dedicou a essa temática.

Com curadoria do fotógrafo Alan Soares, a mostra reúne 21 fotografias em tamanhos que variam de 50x75cm a 1,80 metro e mais 20 imagens em projeção, todas em preto e branco. No período da exposição o museu irá promover uma programação paralela, com projeção do filme “Turcos encantados” (10/06), oficina de confecção de bonecas africanas Abayomi com a educadora Pauli Banhos (17/06) e bate papo com a artista e o curador da exposição (23/06). Todas as atividades são gratuitas.

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