Exposição multimídia ‘Machinarium’ vira livro

SlothPietaRight2WEB-500x498

A coleção Arte & Tecnologia, do instituto de responsabilidade social da Oi, ganhou nesta semana mais um volume. Trata-se de Machinarium, registro da exposição que o Oi Futuro, no Rio de Janeiro, mostrou entre julho e setembro deste ano.

Octogésimo título da coleção, o livro apresenta obras dos artistas que participaram da coletiva, que teve por curadora a pesquisadora e crítica de arte Marisa Flórido e como objetivo explorar os limites entre homem e máquina, corpo e imagem, carne e artifício, vida e codificação científica, criação e morte.

“Máquinas são concebidas como organismos: a robótica cria híbridos, vírus se propagam pela internet, corrompendo os aparelhos, seus programas, suas imagens”, observa Marisa, que contrapõe essa noção à representação que as artes fazem do tema, humanizando-o. “Sobre elas se refletem a atração entre os sexos, as relações de poder entre os homens, entre o homem e o mito, o homem e o estranho que o habita, entre criador e criatura. Ressoam, em sua mecânica, o erotismo, a potência de criação e destruição, o poder e o controle, a servidão e a rebelião (do homem e do autômato), a razão e o nonsense, as crenças religiosas e as angústias da finitude”, completa.

Na mostra foram apresentadas instalações, vídeos, projeções, fotografias e objetos de sete artistas: Cris Bierrenbach, Guto Nóbrega, Herwig Turk (Áustria), Joseph Nechvatal (EUA), Marta de Menezes (Portugal), Monica Mansur e Steve Miller (EUA).

Artigos relacionados