Coletiva reúne adeptos da fotografia pinhole

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Na contramão do imediatismo das imagens capturadas por dispositivos móveis e câmeras digitais, a Galeria do Ateliê, no Rio de Janeiro, inaugura na próxima sexta (1°) a coletiva Obscura: algumas câmeras e suas imagens. A exposição reúne trabalhos de diversos artistas que utilizam a fotografia pinhole em seus processos artísticos, junto da câmera que obteve o registro. Estarão em exposição doze fotografias e sete câmeras. A mostra vai até 27 de setembro, com entrada gratuita.

Participam Ângela Rolim, Dirceu Maués, Luiz Alberto Guimarães, Maria di Andrea Hagge, Miguel Chikaoka, Monica Mansur, Paula Trope, Tatiana Altberg e grupo Mão na Lata. Ana Angélica Costa responde pela curadoria. O objetivo da exibição é familiarizar o público com o método artesanal de captura fotográfica e como sua conjugação com equipamentos tecnológicos permite realizar uma fotografia única.

O princípio da câmera obscura – embutido no conceito da “câmera de orifício” (ou pinhole) e de qualquer outro meio de captura fotográfica – é o fenômeno ótico responsável pela formação da imagem no interior de qualquer dispositivo produtor de imagens. Qualquer lugar ou recipiente totalmente escuro no qual a luz atinja o interior por um pequeno orifício é capaz de formar uma imagem, de cabeça para baixo e invertida.

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