Em ensaio, fotógrafo argentino coleciona beijos pelo mundo

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Demonstrações de afeto são feitas o tempo inteiro por milhares de pessoas, ações com as quais já estamos acostumados. Em tempos onde a violência e o caos reinam na sociedade, o fotógrafo argentino Ignacio Lehmann empreendeu uma jornada, iniciada em 2012, para dar vida ao projeto 100 World Kisses, com o objetivo de capturar e eternizar a beleza natural do amor e dos beijos de diversas culturas ao redor do mundo.

Abrangendo doze países e mais de vinte cidades, Ignacio tem a maior e mais expressiva “coleção de beijos” que existe hoje. São mais de 1500 fotografias que contam histórias e experiências de pessoas comuns de Nova York, Londres, Paris, Cidade do México, Tóquio, Kyoto, Hiroshima, Amsterdã, Veneza, Florença, Bogotá, Cartagena, Barcelona, ​​Buenos Aires e outros países, tanto de áreas urbanas como  rurais, em locais onde o beijo público é comemorado, parabenizado, desestimulado ou proibido. Lehmann diz que em cada cidade muda a foto – e não apenas por causa da paisagem diferente, mas porque os ambientes ‘mudam as pessoas’ e suas reações diante da proposta artística.

“Foi uma origem espontânea. Nunca imaginei que milhares de pessoas ao redor do mundo fossem seguir minhas fotos todos os dias no Facebook”, conta à BBC.  “Os beijos nos colocam no mesmo plano, sem importar a nossa origem, educação ou dinheiro no bolso. O beijo é um bom símbolo para romper fronteiras, e todas as circunstâncias que geram discriminação e violência”, finaliza o fotógrafo.

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