Qual é o custo de uma guerra? Dirigentes e governantes podem colocar facilmente isso em números, mas não é tão simples. O custo é muito mais profundo e não quantificável; são as vidas perdidas e muitas outras destroçadas.
Najla: jovem combatente curda no enterro de sua amiga em Kobani. Síria, Abril 2015 | Foto: Gabriel Chaim
O fotógrafo Gabriel Chaim traz para São Paulo, na Zipper Galeria (Rua Estados Unidos, 1494, São Paulo/SP), sua série “Filhos da Guerra: o custo humanitário de um conflito ignorado”. O fotógrafo acompanha o conflito na Síria de perto há 2 anos. Gabriel Chaim é um dos poucos estrangeiros que conseguiram cruzar a fronteira da Síria com a Turquia e entrar na cidade de Kobane, um dos locais mais tensos do conflito.
Salahideen: porta metralhada no bairro de Salahideen, no centro de Aleppo. Síria, 21 de Junho de 2014 | Foto: Gabriel Chaim
“Quanto mais se falar nesse tema, melhor. Não é um problema restrito ao Oriente Médio, e sim, da humanidade”, disse Chaim à Folha de São Paulo. A exposição ficará aberta à visitação até 16 de janeiro de 2016 e a entrada é gratuita. Confira algumas fotos:
Nadir: jovem combatente sentado em uma poltrona em meio a rua totalmente devastada pelo combate entre o Exercito de Libertação da Síria e as forças de Bashar Al-Assad. Salahideen, Aleppo, Síria, Junho 2014 | Foto: Gabriel ChaimKemal: menina posando diante da destruição de seu bairro. Kobani, Síria, Abril, 2015 | Foto: Gabriel ChaimMunir: jovem olhando para o teto de uma mesquita bombardeada por um míssil das forças de Bashar Al-Assad. Síria, Maio 2014 | Foto: Gabriel ChaimAndy: depois de ser assediada por um militar, Andy o repudia e diz que é comprometida com um homem curdo. O militar diz que ela nunca mais o esquecerá e então a ataca com ácido que queimou seu rosto e metade do seu corpo | Foto: Gabriel ChaimAtira: criança correndo no meio dos escombros em Aleppo. Síria, Maio 2014 | Foto: Gabriel ChaimFlavia: pertencente à minoria curda yazidi que escapou de Sinjar quando a cidade foi invadida pelo Estado Islâmico, em agosto de 2014. O massacre de Sinjar matou em um único dia 5.000 pessoas. Monte Sinjar, Iraque, Outubro 2015 | Foto: Gabriel Chaim
