Fotógrafo gaúcho mostra em ensaio como as ideias morrem

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Partindo da premissa de que a morte pode ser o fim ou o começo de algo novo, o fotógrafo gaúcho Daniel Sasso vem desde 2008 desenvolvendo o projeto Ideia Morta, uma exposição que ilustra as várias formas de como uma ideia pode “morrer”.

“Todos os dias ideias nascem, todos os dias ideias morrem, muitas delas de forma indiscriminada, sem o menor registro, sem a mínima relevância. Algumas surgem grandiosas e morrem quase invisíveis de tão pequenas. Outras nascem discretas e vão ganhando corpo, ficando gigantes e, sem o menor aviso, desaparecem. Ideias são assassinadas, são negligenciadas, algumas morrem lentamente enquanto seus criadores lutam bravamente para mantê-las respirando”, descreve.

Ele quis representar o perigo através das suas fotografias. O processo de criação das imagens se dá em três etapas: primeiro, ele fotografou locais como prédios e pontes de um ângulo arriscado; separadamente, fotografou pessoas em movimento, simulando quedas. Depois, criou uma terceira imagem unindo as duas cenas por meio de manipulação digital.

Algumas fotos do projeto estiveram em 2010 na Livraria Cultura, em Porto Alegre (RS) e foram publicadas na revista OLD em 2013. Agora, Daniel está tentando reunir todas na exposição Ideia Morta – A frustração em devaneios coloridos. Para isso, ele inscreveu o projeto no site de financiamento coletivo Catarse.

Caso ele alcance a quantia necessária para montar a exposição, ela vai acontecer no dia 8 de outubro, no Museu do Trabalho, em Porto Alegre. A ideia é montar uma exposição com imagens gigantes, ampliadas em tecido. Quer colaborar com a ideia? Visite o perfil do projeto no Catarse.

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