O que Freud acharia da mania das selfies?
Os autorretratos não são novidade. Desde o início da fotografia já se fazia autorretrato e, aliás, a primeira foto de um ser humano foi tirada por ele mesmo. Porém, com a popularização dos celulares com câmeras nos últimos anos, esse tipo de fotografia se tornou uma epidemia com nome: a selfie. Selfie é uma abreviação de selfportrait, autorretrato em inglês.
Mas será que Freud explica?
O psicanalista e professor titular do Instituto de Psicologia da USP Christian Dunker traz esta questão em seu canal do Youtube. No vídeo, Christian desmistifica o conceito raso de narcisismo que costuma-se abordar nesse caso, explicando que na questão da selfie não existe apenas uma relação do indivíduo consigo mesmo e a admiração da própria imagem. Na verdade, a selfie atual, postada em redes sociais para apreciação de outros, seria uma “experiência a três”.
“Essa hipervalorização do selfie não é um traço de que nós estamos nos hipervalorizando, é um traço de que nós estamos nos sentindo cada vez mais pobres”, explica o psicanalista.
Veja o vídeo: