Em 1922, era possível fotografar espíritos

Você acreditou nesse título? Pois bem. Imagine que você vive lá por 1900, onde nem televisão existe, o rádio ainda é um meio de comunicação que se popularizava e a fotografia ainda dava seus primeiros passos. Nesse contexto, talvez você achasse esse título verdadeiro.

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Nesta mesma época, o espiritismo também se popularizava e o medo de espíritos, lógico, vinha junto. Mas não só o medo, a possibilidade de ter contato com um ente querido morto também se abria. Um fotógrafo britânico aproveitou muito bem esse momento. William Hope se tornou famoso em círculos espiritualistas por sua habilidade de capturar espíritos através de fotografias.

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Hope fundou um grupo de fotógrafos de espíritos chamado Crewe Circle. Tudo conspirava a favor do grupo, pois também nestes anos muita gente tinha perdido parentes na Primeira Guerra Mundial. Eles desejavam desesperadamente ter contato com esses entes queridos, e uma prova fotográfica de que seus parentes ainda estavam por aqui era nada menos do que extraordinário. Digamos que, então, o Crewe Cricle ganhou muito dinheiro em Londres.

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O fotógrafo Willian Hope era inclusive conhecido – e defendido – pelo famoso escritor Sir Arthur Conan Doyle, criador de Sherlock Holmes. Ele escreveu o livro O Caso das Fotografias de Espíritos em defesa do fotógrafo. Mas o “milagre” de Hope não durou muito. Aos poucos, céticos começaram a desmascarar suas técnicas. Em 1922, uma matéria da Scientific American mapeou os truques fotográficos e as duplas exposições que Hope e outros fotógrafos usavam para fazer suas imagens. “Fotos eram tão abertas a manipulação na era pré-digital quanto são hoje. Efeitos sobrenaturais eram conseguidos usando a boa e velha dupla exposição”, conta Nathaniel Stein, estudante de fotografia do Philadelphia Museum of Art.

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Hoje estas fotografias são parte da coleção do National Media Museum, no Reino Unido. As imagens são tão bizarras que alguém desavisado nos dias de hoje pode até acreditar que são reais. Confira no site da revista Vice uma entrevista com Nathaniel Stein explicando como eram criadas estas imagens aterrorizantes.

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2 Comentários

  1. Os espíritos existem sim,boa matéria para os céticos, sou fotógrafo porem sensato. Sejam as fotos fakes ou nao, os espíritos existem.