Apresentamos mais um conteúdo da série de Dicas de Fotografia com truques e tutoriais retirados direto dos livros da iPhoto Editora. Hoje trazemos os ensinamentos retirados do livro bestseller “Sem Medo do Flash”. Confira:
“Cristina Santamaria é uma entusiasmada empreendedora que dirige um negócio de cosmética natural chamado Mío. Com uma simpatia transbordante, sente-se orgulhosa da sua oficina-estúdio, onde não só oferece seus produtos, como os elabora.
Alguém aí diz: “Prefiro a luz natural”… Em muitas oportunidades dispomos dela em quantidade suficiente para não termos problemas, mas o certo é que na maioria das vezes a luz natural nos obriga a aumentar a sensibilidade e, com isso, o ruído, ou a disparar a velocidades nas quais fica difícil obter uma imagem nítida. Nesta ocasião, a luz que entrava pela vitrine inundava a oficina com uma intensidade muito baixa. Ajustei o tempo de obturação no limite do que considerava aceitável para obter uma imagem sem trepidação (1/60 de segundo) e abri exageradamente o diafragma a f/2.8, apesar de que tanto Cristina como a oficina apareciam subexpostos. Embora não estivesse obtendo os níveis de intensidade desejados, consegui, até certo ponto, uma cena medianamente iluminada; e quando falo “medianamente”, me refiro a dois pontos abaixo do razoável.
Considerando que a luz que entrava pela vitrine não era direta do sol, senão originada pela luminosidade do céu azul, a qualidade era suave e a dispersão alta. Então, decidi que devia imitar essa amável iluminação e coloquei um softbox de 60x60cm suficientemente perto de Cristina para oferecer uma luz suave, que conferisse mais protagonismo, porém distante o suficiente para dispersar por todo o enquadramento selecionado na câmera, embora em menor intensidade.
O softbox é um dos modificadores mais simples e fáceis de usar que temos à nossa disposição. Minha intenção neste trabalho foi imitar uma janela de vidro utilizando o softbox do meu flash. Nessas ocasiões, a luz disponível é muito bonita, mas a intensidade nem sempre se mostra suficiente. Se não tivesse utilizado o flash, teria que disparar a ISO 400 e não poderia dirigir a luz até Cristina com esse degradê suave, em termos de intensidade, com relação ao resto da cena”
Este texto foi retirado do livro “Sem Medo do Flash”, de José Antonio Fernández. Você o encontra à venda na nossa loja.