Fotografar de longe pode ser uma comodidade e uma necessidade. Muita gente opta por clicar à distância como forma de se manter incógnito ou para não perder a espontaneidade do momento. Paparazzi e fotógrafos de lifestyle são exemplos de profissionais que utilizam esse expediente. Outros o fazem porque não há como se aproximar do motivo, como fotógrafos de vida selvagem ou de algumas modalidades esportivas.
Em qualquer um dos casos, uma objetiva com boa distância focal se torna indispensável. Porém, a dúvida que surge é: lente fixa ou zoom? Se a tarefa impuser agilidade, a zoom sai na frente.
Marcelo Andrê é um fotógrafo de natureza e esportes outdoor natural de Ibiá (MG). Sua objetiva de trabalho é uma Nikkor AF-S 70-200mm f/2.8 VR. “Me atende perfeitamente”, ele afirma.
Para o mineiro, a principal característica dessa zoom é a rapidez de foco. “Faz com que a perda de momentos seja mínima, pois o foco responde no momento que o movimento acontece e isso faz com que o foco seja preciso”, explica.
Andrê também aprecia a luminosidade da lente: “Com ela consigo desfocar o fundo, colocando na abertura f/2.8, dando uma definição na foto e valorizando o motivo”.
Quando o alcance da 70-200 não se mostra suficiente, é sempre possível espichá-lo um pouco usando um teleconverter, o que, segundo o fotógrafo, não representa perda significativa de qualidade. Com esse recurso, Marcelo transforma sua lente numa 400mm f/5.6 e não deixa passar uma cena que esteja ocorrendo um pouco mais longe.
Como se vê, objetivas de distância variável são bastante versáteis. O problema com as zoom é que você só vai conseguir luminosidade e qualidade ótica se desembolsar um bom dinheiro. Uma 70-200 como a de Andrê, por exemplo, aparece no site da Nikon do Brasil por salgados R$ 11 mil. Há opções mais em conta, entretanto, dependendo da construção e configuração da lente.
