Estudo da NASA é confundido com ataque alienígena

Dois foguetes foram lançados do Centro Espacial Andøya no dia 5 de abril pela NASA. A missão AZURE tinha como objetivo a emissão de vapores que iriam formam nuvens artificiais coloridas, cerca de 71 e 150 milhas acima do mar da Noruega. Aos olhos dos desconhecidos a formação colorida no céu foi linda e intrigante, muitas pessoas achavam que a situação se tratava de um ataque alienígena.

“A missão AZURE é projetada para fazer medições da densidade atmosférica e da temperatura com instrumentos nos foguetes e implantar traçadores de gás visíveis, trimetil alumínio (TMA) e uma mistura de bário / estrôncio, que ioniza quando exposta à luz solar”, explica a NASA. “Essas misturas, usando substâncias semelhantes às encontradas em fogos de artifício, criaram nuvens coloridas que permitem aos pesquisadores rastrear o fluxo de partículas neutras e carregadas com o vento da aurora.”

Na verdade o objetivo da NASA era estudar as Auroras Boreais que ocorrem nas regiões polares e se trata do “impacto de partículas de vento solar com a alta atmosfera da Terra” que são canalizadas pelo magnético terrestre.

Ao mesmo tempo em que a NASA lançava os foguetes o astrofotógrafo alemão Michael Theusner estava em um navio passando por Vestfjord, na Noruega e conseguiu captar algumas imagens.

“Enquanto estávamos assistindo aos efeitos posteriores de uma bela exibição da aurora boreal, os foguetes foram lançados do Centro Espacial de Andøya a cerca de 180 km ao norte”, conta Theusner. “Vimos dois pontos laranja subirem no céu e desaparecerem. Pouco depois, luzes estranhas e nuvens coloridas e em expansão apareceram, e eu não tive uma explicação para isso. Parecia um ataque alienígena.”

O fotógrafo da Auroras Boreais, Chad Blakley, captou o momento com uma câmera ao vivo. “Vi pela primeira vez as luzes em nossa Aurora Web Cam, que captura continuamente o céu noturno acima de Abisko na Suécia e não conseguia acreditar no que estava vendo. Foi completamente fora deste mundo!” contou Blakley à Forbes.

O fotógrafo Jason A. estava fazendo parte da missão AZURE no Observatório de Alomar, na Noruega, e captou um time-lapse de 7 segundos deste momento incrível.

Fonte: PetaPixel

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