As obras de Rio Branco são um grande exemplo da fusão entre a fotografia artística e documental. O fotógrafo é correspondente da agência Magnum Photos desde 1980 e já transitou em diversas vertentes da arte, como a pintura e o cinema, mas acabou por encontrar o seu método de expressão na fotografia. Hoje seu trabalho faz parte de grandes acervos nacionais e internacionais.
Suas imagens com cores saturadas surgiram em uma época em que a fotografia estava sendo aceita pelo meio artístico, como algo além de um registro, por isso suas imagens jornalísticas carregam tanta poesia. Uma de suas mais importantes séries Maciel (1979) mostra o Pelourinho baiano nos anos de 1970, as mulheres são constantemente seu tema principal. Essas fotografias mostram a verdadeira identidade de Rio Branco e sua relação com a fotografia.
Por ser filho de um diplomata, Miguel Rio Branco cresceu entre países como Espanha, Portugal e Estados Unidos. Mas foi na Suiça, em 1964, que iniciou sua carreira de pintor, por meio de uma exposição em Berna. Os anos seguintes foram de muito estudo no New York Institute of Photography e na Escola Superior de Desenho Industrial, no Rio de Janeiro. A carreira de Miguel Rio Branco conta com direção de filmes experimentais e diretor de fotografia.
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