Aprenda a errar na fotografia

Steve Jobs disse certa vez: “Eu já errei muito na minha vida, mas todas as vezes foi tentando acertar”. Ninguém gosta de falhar e nem se sentir despreparado, mas o fato é que errar faz parte do processo criativo.

Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Educação de Cingapura sugere que o erro faz  parte do processo de aprendizagem e faz com que as novas informações fiquem retidas em nossa memória. O erro leva ao estudo e consequentemente ao acerto.

Na fotografia é impensável errar. Questiona-se que os equipamentos cada vez mais tecnológicos e os inúmeros cursos, regras e fórmulas, acabam por produzir uma geração de fotógrafos sem espaço para o erro, mas com um baixo índice de criatividade e inovação. Segundo estes pesquisadores de Cingapura, é melhor deixar que o indivíduo, fotógrafo ou não, aprenda com os próprios erros, pesquise, improvise e encontre as próprias soluções antes de sair por aí absorvendo um monte de regras que nem sempre atendem a todos os casos.

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Eu acredito que a experimentação deva ser parte do portfólio do fotógrafo. Eu conheço inúmeros profissionais que se acomodam no mesmo portfólio; politicamente correto, mas sem emoção e nem inovação. O tempo passa e o portfólio continua lá, imutável, sem novidade. Eu acho importante mudar o portfólio com o tempo, atualizar o site, investir em uma estética de imagem diferente. O profissional pode ser fiel ao estilo, mas isso não significa que não se permita variar, criar novos projetos, experimentar novas frentes.

Errar faz parte do processo para chegar a objetivos melhores. Errar faz parte do aprendizado!

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