A incrível evolução das câmeras que enxergam no escuro

Qual é o aspecto que mais diferencia uma câmera da outra em matéria de evolução tecnológica? Alguns podem achar que é a quantidade de megapixels, ou a velocidade e abrangência de autofoco, mas existe um quesito mais extremo: a capacidade de registrar cenas em situações de pouca luz.

Nos últimos lançamentos de câmeras fotográficas, existem muitas “melhorias” – entre aspas, pois são um pouco relativas. De um modelo para outro, essas modificações fazem pouca diferença na hora de você atualizar seu equipamento, especialmente se o seu trabalho é voltado a situações com bastante luz, como fotos durante o dia ou em estúdio.

Mas se você é um fotógrafo e videomaker que trabalha em cenas onde o ISO precisa ser altíssimo – como cenas noturnas ou em ambiente sem controle da iluminação – tem a vantagem de viver em uma era em que as câmeras dão salto evolutivo a cada ano.

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O canal Vox mostra a evolução do programa “Planet Earth” da BBC, com cenas gravadas inicialmente por sistema de filme analógico, em 1996, onde o ruído, ou grão, era altíssimo, prejudicando a qualidade da imagem, depois passando por câmeras infravermelho Red Dragon, câmeras térmicas até chegar ao sistema digital de alta qualidade da Sony, em 2015. São apenas 19 anos de diferença.

A grande diferença está no bom aproveitamento de ISO, no refinamento dos sensores que, no caso de uma câmera Sony A7s, ajudam a gravar uma cena no cair da noite sem estourar os detalhes, com pouco ou nenhum ruído na imagem. Esse tipo de sensor literalmente vê no escuro.

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