Pets: saber de bichos ajuda nos cliques

Os animais são grandes companheiros do ser humano e marcam a vida dos seus donos. Um novo segmento que cresce dentro da fotografia é o registro de pets, buscando guardar para sempre as recordações.

A empresa Pet Retrato é especializada nesse tipo de trabalho e nasceu de uma parceria com a AG | AF Comunicação, uma agência de publicidade que conta com profissionais que amam animais e fotografia. A Pet Retrato atua em São Paulo, mas tem o objetivo de abrir franquias em todo o país.

Ricardo Ferraz, fotógrafo da Pet Retrato, conta que fotografar os bichinhos é bem diferente de clicar pessoas e paisagens. “Os principais requisitos são: amar os animais e possuir conhecimentos básicos do comportamento deles”, afirma o fotógrafo. Dessa forma você saberá lidar com diversas situações que possam acontecer durante um ensaio. Ricardo ainda relembra algo importante: “Tenha sempre em mente que uma ave é diferente de um gato, que por sua vez é diferente de um cão”. Para domar as ferinhas é preciso conhecê-los, saber o que determinada expressão, postura ou comportamento significa, pois assim fica mais fácil saber a hora de parar um ensaio. “Muitas vezes é preciso utilizar petiscos e brinquedos para atrair a atenção dos animais”, comenta Ricardo.

Nos ensaios feitos pela Pet Retratos, a equipe geralmente é composta por duas pessoas: um fotógrafo e um assistente. São utilizados basicamente câmeras DSLR, com lentes como a 85mm 1.2, que proporciona belos fundos desfocados.  A Pet Retratos normalmente não fotografa animais com distúrbios de comportamento, como os agressivos e com fobias. Quanto mais socializado for o animal, mais rendem as fotos. Exemplo disso são os trabalhos com cães soltos, que brincam sem guia: os cliques acabam sendo mais fáceis e o resultado sempre surpreende.

“Nós amamos o que fazemos e entendemos que cada animal é diferente do outro”, comenta Ricardo. A equipe busca captar, da maneira mais natural possível, os detalhes, os costumes, as manias, o comportamento e principalmente o afeto com os donos. “Queremos que o dono olhe essas fotos daqui a cinco ou dez anos e diga: ‘Nossa, ele era assim mesmo! Parece que estou vendo ele aqui hoje’”, conclui o fotógrafo.