9 fotógrafos brasileiros para você seguir, segundo a revista TIME

A revista Time criou uma lista dos 9 fotógrafos brasileiros para ficamos de olho. A seleção foi feita por Giuseppe Oliverio, Fundador e CEO do Photographic Museum of Humanity. “A fotografia brasileira contemporânea mais emocionante toma posse dos confrontos de cultura, etnia e filosofias que compõem o país”, escreveu.

“Eu vejo o Brasil como uma série de confrontos – choques de cultura, etnia e filosofias. Os confrontos que geram uma terrível, e ainda a ser domada, energia que tem dado vida a uma sociedade complexa. Entre os arranha-céus das megalópoles e as árvores da floresta Amazônia, bate o coração de um país multicultural, que progressivamente aprende a explorar o poder da diversidade. A fotografia contemporânea toma posse desses elementos e emoções, tornando-se um instrumento sólido para as novas gerações e uma linguagem para documentar os ângulos multifacetados da sociedade brasileira, seus contrastes e identidade renovada” (Giuseppe Oliverio)

Confira a lista:

  1. João Castilho (Belo Horizonte, 1978) aborda temas documentais, como a família, a vida e a natureza com os tons saturados, atmosferas surreais e um ponto de vista muito pessoal.

    Foto: João Castilho
    Foto: João Castilho
  2. A cor é também um elemento fundamental para o trabalho do artista multidisciplinar e membro do Magnum Photos, Miguel Rio Branco (Las Palmas de Gran Canaria, 1946), que favorece forte narração poética. Ele documenta as cores do carnaval, Bahia e o coração africano do país, enquanto se aproxima de uma grande variedade de assuntos, desde boxe até prostituição.

    Foto: Miguel Rio Branco
    Foto: Miguel Rio Branco
  3. O trabalho de Rogério Reis (Rio de Janeiro, 1954) pode ser visto como uma análise sobre a imagem e seu uso na sociedade contemporânea. Em Ninguém é de Ninguém, ele explora a questão de direitos autorais de imagem e espaços públicos nas praias de Rio de Janeiro – um tema que aborda com humor e uma forte sensibilidade estética.

    Foto: Rogerio Reis
    Foto: Rogério Reis
  4. Pedro David (Estado de Minas Gerais, 1977) também favorece a fotografia conceitual, centrando-se sobre o confronto entre a natureza e a urbanização. A série Suffocation resume sua visão fotográfica: uma plantação de eucaliptos trazidos da Europa substitui e oprime as árvores indígenas, uma metáfora para a relação entre as culturas nativas e as instaladas após a colonização do Brasil.

    Foto: Pedro David
    Foto: Pedro David
  5. Tatewaki Nio (Kobe, 1971) vive no Brasil desde 1998. Seu trabalho investiga contextos urbanos brasileiros com um foco específico na cidade de São Paulo, centro econômico do país. Suas fotografias narram os contrastes e as transformações de uma das maiores megalópoles do mundo, onde esculturas urbanas colossais preenchem a lacuna entre o velho e o novo, a vida e a morte, o que reflete a passagem do tempo na paisagem urbana que sempre muda.

    Foto: Tatewaki Nio
    Foto: Tatewaki Nio
  6. Por outro lado o trabalho da fotojornalista Daniela Dacorso (Belo Horizonte, 1969) descreve tribos urbanas e seus ritmos, a cultura do corpo nas praias do Brasil e a vida nas favelas do Rio de Janeiro.

    Foto: Daniela Dacorso
    Foto: Daniela Dacorso
  1. Em Humanae, a fotógrafa Angelica Dass (Rio de Janeiro, 1979) centra-se em todo o espectro étnico e cultural da sociedade.

    Foto: Angelica Dass
    Foto: Angelica Dass
  2. Breno Rotatori (São Paulo, 1988) olha para contextos urbanos e suburbanos ao abordar simultaneamente as mudanças na sociedade brasileira contemporânea. O projeto Manelud, por exemplo, é um diálogo de planos e contraplanos entre ele e Ludmila Sakharoff, uma mulher de 82 anos de idade. A série não é apenas um documento sobre a classe média, mas também uma reflexão sobre a fotografia e o que isso significa para fotografar e ser fotografado.

    Foto: Breno Rotatori
    Foto: Breno Rotatori
  3. Ana Carolina Fernandes (Rio de Janeiro, 1963) nos últimos três anos ela tem trabalhado em questões sociais, de gênero e identidade através dos olhos de uma comunidade de travestis. Suas fotos – cheio de cores, silhuetas e contrastes – comunicam as emoções deste submundo.

    Foto: Ana Carolina Fernandez
    Foto: Ana Carolina Fernandez

FONTE: TIME
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