Artista prova que copiar uma fotografia digital pode degradá-la

Além de uma obra de arte interessante, Sittin on Stagram é um bom lembrete de que há muitos detalhes por aí que podem degradar as preciosas qualidades das nossas imagens on-line.

Na época onde quase tudo era analógico, sabe-se que se você copiasse uma foto, e depois copiasse a cópia e assim por diante, a qualidade da imagem começaria a se degradar rapidamente. O mesmo acontecia com vídeos em VHS. Mas na era digital, será que isso também pode acontecer?

Há quem acredite que o simples ato de fazer upload de uma foto no Instagram degrade a fotografia imadiatamente. De certa forma, é verdade, já que o arquivo da foto real é comprimido e manipulado para caber na infra-estrutura do Instagram.

Divulgação

O artista Pete Ashton se inspirou no experimento de outro artista, o músico experimental Alvin Lucier, para provar esse tipo de degradação digital. No projeto Eu estou sentado em uma sala, Lucier gravou um curto monólogo em um gravador e, em seguida, tocou o áudio novamente na sala, regravando-o outra vez e mais outra até a qualidade da gravação ficar tão baixa que o áudio perde o sentido.

Já no projeto de Ashton, chamado Sentado no Stagram (Sittin on Stagram), o artista realiza um upload simples de um retrato de Alvin Lucier, então faz um screenshoot (foto da tela) da imagem no Instagram e gera o upload novamente, e outra vez, até que as qualidade de compressão e degradação baguncem completamente com as formas e cores da fotografia. Ele não utilizou nenhum filtro do Instagram para o processo. Pete Ashton criou um video em stop motion que mostra a degradação continua da fotografia e você pode conferir clicando aqui.

FONTE: POP PHOTO

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